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terça-feira, 28 de setembro de 2010

OS DEZ MANDAMENTOS parte 05

Os Dez Mandamentos - C. H. Brown - Parte 5
O Quinto Mandamento Mosaico

"Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te dá" (Êx 20:12). Comparando este mandamento com Efésios 6:2-3, vemos que ele é citado palavra por palavra. No cristianismo não se espera menos dos filhos do que era exigido pela lei. Quão bendito é vermos os filhos de pais cristãos procurando colocar em prática este pedido da Palavra de Deus, conforme é dado aqui na epístola aos Efésios. Eles jamais terão ocasião de se lamentar por terem procurado dar a seus pais esta posição de respeito. Deus não lhes será devedor pois colherão a Sua benção em suas próprias vidas.


O Sexto Mandamento Mosaico

"Não matarás" (Êx 20:13). Lemos agora em 1 Pedro 4:15: "Que nenhum de vós padeça como homicida". A norma divina quanto a tirar a vida de outro ser humano não é menos estrita sob a revelação cristã do que o foi sob o judaísmo. Não se pode tolerar o homicídio na dispensação cristã.

O Sétimo Mandamento Mosaico

O próximo na seqüência é o bem conhecido sétimo mandamento: "Não adulterarás" (Êx 20:14). Lemos em Hebreus 13:4: "Venerado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula; porém aos que se dão à prostituição e aos adúlteros Deus os julgará". Logo em 1 Co 6:9-11: "Não sabeis que os injustos não hão de herdar o reino de Deus? Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbedos, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus. E é o que alguns têm sido, mas haveis sido lavados, mas haveis sido santificados, mas haveis sido justificados em nome do Senhor Jesus e pelo Espírito do nosso Deus".

Antes de sua conversão a Deus, alguns daqueles santos de Corinto, aos quais Paulo estava escrevendo, haviam violado o divino código moral. Mas não é maravilhoso que Deus tenha encontrado, por meio do sacrifício de Seu amado Filho no Calvário, um modo de limpar o mais vil de toda mancha do pecado, e fazer dele um filho de Deus? Somos santificados - separados para Deus - justificados, considerados como se nunca houvéssemos sido culpados.

Eu gosto de recordar a definição dada por uma menina para o termo "justificado". Quando sua professora lhe perguntou qual o significado da palavra, ela respondeu usando algumas partes da própria palavra: "Significa que sou JUSTa como se nunca tivesse peCADO." Ela estava certa. É assim que Deus nos vê. Repare que no versículo 11 toda a Trindade Se ocupa nesta questão: "mas haveis sido justificados em nome do Senhor Jesus e pelo Espírito do nosso Deus". Não obstante, jamais consideremos levianamente a gravidade da imoralidade diante dos olhos de Deus. Ele não mudou nem um pouco Sua atitude desde a Sua solene declaração feita no Sinai. Escutemos hoje Sua admoestação: "aos que se dão à prostituição e aos adúlteros Deus os julgará".

Estamos vivendo os últimos dias, muito próximo do fim da presente dispensação da graça de Deus. Existe um abandono universal das normas de moralidade. Alguns de nós que somos mais velhos temos presenciado uma mudança tremenda durante nossa vida. Talvez alguns daqueles que são mais jovens abriguem a idéia de que a atual falta de moralidade sempre existiu tal como é no dia de hoje. Não é assim. Não digo que esses pecados não se cometiam; sim, foram cometidos, mas antigamente havia uma medida de censura pública contra os tais, e aqueles que os cometiam eram considerados como pessoas que caíam em desgraça.

Mas agora, se aceitarmos "Hollywood" como norma, tais violações do código moral são quase consideradas como insígnias de honra. Esses heróis e heroínas de Hollywood não perdem sua aceitação nos círculos sociais por causa de sua conduta. Mas, queridos jovens, lembrem-se enquanto vocês viverem, de que as normas de Deus nestes assuntos não se modificam nem um pouco sequer. Ele é o Deus três vezes Santo, que não deixa o pecado impune.

Irmãos, que não baixemos os marcos delimitadores nestes assuntos. Mantenhamos as normas exatamente como Deus as estabeleceu e nunca erraremos. Quanto mais tempo permanecermos neste mundo, mais difícil será para nos mantermos fiéis aos desígnios de Deus neste assunto tão solene. Deus continua a falar com toda a autoridade e dignidade de Quem conhece o fim desde o princípio. Sua admoestação é: "Foge destas coisas" (1 Tm 6:11). - C. H. Brown (Continua...)

OS DEZ MANDAMENTOS parte 04

Os Dez Mandamentos - C. H. Brown - Parte 4
O Quarto Mandamento Mosaico

"Lembra-te do dia do sábado, para o santificar" (Êx 20:8). Tenho que confessar que não pude encontrar coisa alguma que pudesse ser o correspondente a este mandamento no cristianismo. Não existe. Lembremo-nos de que a palavra "shabbat", que significa "repouso", é usada pela primeira vez em Êxodo 16:23, com relação ao recolhimento do maná pelos filhos de Israel. Não era para ser recolhido no sábado, o sétimo dia. Este dia foi designado como um dia de descanso.


Mas quando entramos na dispensação cristã, ou economia cristã, se preferir, não encontramos nenhuma instrução para que se observe tal dia. Há apenas uma menção ao "shabbat" em todo o conjunto de epístolas do Novo Testamento: "Portanto ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber ou por causa dos dias de festa, ou da lua nova, ou dos sábados" (Cl 2:16). Mas preste atenção para a declaração qualificativa do versículo 17: "Que são sombras das coisas futuras, mas o corpo é de Cristo".

Evidentemente, a única razão de se ter mencionado o sábado foi para mostrar que ele não faz parte da revelação cristã. Pelo contrário, mostra que foi somente uma sombra do que havia de vir. Porém quanto ao nosso dia de repouso, sabemos que Hebreus 4:9 diz: "Portanto resta ainda um repouso para o povo de Deus". Não podemos dizer que o "shabbat" (o descanso) foi trocado pelo domingo. O "shabbat" sempre foi o sétimo dia da semana; o domingo é o primeiro dia da semana e, assim sendo, nunca poderia ser o "shabbat". Nós cristãos esperamos nosso dia de repouso que será quando o Senhor nos levar à casa de Seu Pai, para que descansemos em Seu amor. O descanso está no final de uma jornada.

"Mas" - perguntará alguém - "não seria o domingo, o primeiro dia da semana, o nosso repouso?". Deveremos responder - "Não"

OS DEZ MANDAMENTOS parte 03

Os Dez Mandamentos - C. H. Brown - Parte 3
O Terceiro Mandamento Mosaico

Voltemos a ler Êxodo, capítulo 20, e desta vez o versículo 7: "Não tomarás o Nome do Senhor teu Deus em vão: porque o Senhor não terá por inocente o que tomar o Seu nome em vão". Vamos ler Tiago 5:12: "Mas, sobretudo, meus irmãos, não jureis, nem pelo céu, nem pela Terra nem façais qualquer outro juramento; mas que a vossa palavra seja sim, sim, e não, não; para que não caiais em condenação".


Quão plenamente isto comprova o terceiro mandamento mosaico! Não creio que entre meus leitores esteja alguém que tome deliberadamente o nome do Senhor em vão; mas notemos que Tiago trata deste assunto como mais do que uma mera proibição, exortando-nos a que "a vossa palavra seja sim, sim, e não, não; para que não caiais em condenação". Com isto diante de nós, qual de nós pode dar-se por inocente? Para poder alcançar plenamente a vitória no assunto de obediência à Palavra de Deus, devemos fazer da oração de Davi o nosso rogo diário: "Sejam agradáveis as palavras da minha boca e a meditação de meu coração perante a Tua face, Senhor. Rocha minha e Libertador meu!" (Sl 19:14).

Penso especialmente naqueles que são jovens e na formação de seu vocabulário. Convém, enquanto jovem, eliminar totalmente do vocabulário toda palavra agressiva, rude ou profana. Nunca permita que tais palavras sejam ouvidas em sua boca. Devemos conservar o nosso falar limpo e puro, no lar, na escola, no trabalho, para que o mesmo possa ser aprovado perante o tribunal de Cristo. - C. H. Brown (Continua)

OS DEZ MANDAMENTOS parte 02

Os Dez Mandamentos - C. H. Brown - Parte 2
O Segundo Mandamento Mosaico

Voltando agora a Êxodo 20, lemos o segundo mandamento: "Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na Terra, nem nas águas debaixo da Terra. Não te encurvarás a elas nem as servirás: porque Eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a maldade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que Me aborrecem. E faço misericórdia em milhares aos que Me amam e guardam os Meus mandamentos" (Êx 20:4-6). "Não farás para ti imagem". Vamos agora ler 1 Coríntios 10:14: "portanto, meus amados, fugi da idolatria". Também o versículo 7: "Não vos façais pois idólatras, como alguns deles, conforme está escrito: O povo assentou-se a comer e a beber, e levantou-se para folgar".

Estamos vivendo numa época que se prepara para a chegada "do homem do pecado" (2 Ts 2:3). O mundo está prestes a mergulhar na mais temível idolatria, como jamais se conheceu. Os próprios judeus se entregarão a uma idolatria sete vezes pior do que a que antes cometiam (Mt 12:43-45). As demais nações do mundo seguirão o mesmo caminho e esta tendência já se vê hoje em dia. Você já notou o rápido aumento na comercialização de figuras e estatuetas nas mais diferentes lojas? Entre elas você encontrará réplicas exatas de ídolos pagãos. Percebe-se que tudo isso está promovendo a preparação de condições ideais para a adoração de ídolos e a da imagem da besta (Ap 13).

Quando o homem não se importa com Deus (Rm 1:28), com o verdadeiro conhecimento de Deus, como é revelado na Sua Palavra, logo cai na idolatria. Esta tem sido a história do homem. Por detrás do aparentemente inocente ídolo de barro ou madeira estão a presença e o sinistro poder de um demônio. Trata-se, verdadeiramente, de adoração a demônios. Compare 1 Coríntios 10:20 e veja também Apocalipse 9:20. Encontramos, assim, no capítulo 10 de 1 Coríntios uma solene admoestação para que nós, cristãos, fujamos de qualquer coisa que possa ter a aparência de idolatria. Ajoelhar-se diante de imagens não tem nenhum lugar no cristianismo. Isto que afirmamos está de pleno acordo com o segundo mandamento. - C. H. Brown (Continua...)

OS DEZ MANDAMENTOS...parte 01

Os Dez Mandamentos - C. H. Brown - Parte 1
Tenho o propósito de considerar aqui o assunto dos dez mandamentos e sua aplicação moral para o cristão. Mas antes vamos ler algumas passagens das Escrituras:

"Sabendo que o homem não é justificado pelas obras da lei, mas pela fé em Jesus Cristo... Porque eu pela lei estou morto para a lei, para viver para Deus... Todos aqueles pois que são das obras da lei estão debaixo da maldição; porque escrito está: Maldito todo aquele que não permanecer em todas as coisas que estão escritas no livro da lei, para fazê-las. E é evidente que pela lei ninguém será justificado diante de Deus, porque o justo vivera da fé. Ora a lei não é da fé; mas o homem, que fizer estas coisas, por elas viverá... Porque o pecado não terá domínio sobre vós, pois não estais debaixo da lei, mas debaixo da graça." (Gl 2:16,19; 3:10-12; Rm 6:14).

A razão pela qual lemos estes versículos é a seguinte: ao considerar o assunto dos dez mandamentos, é possível que alguns pensem que vou aplicá-los de uma maneira legalista como se nós, nesta dispensação da graça de Deus, estivéssemos sob a lei. Não! Nós estamos sob a graça; a pura graça soberana; não há nada legalista nela.

Lemos no capítulo 20 de Êxodo a augusta lei de Deus, as "dez palavras" (Êx 34:28 - Almeida Versão Atualizada) dadas aos filhos de Israel, por meio de Moisés, no monte Sinai. Nosso propósito é identificar a que correspondem essas "dez palavras" no Novo Testamento. Dos dez mandamentos, oito são negativos e dois positivos; nove de caráter moral e um cerimonial. A natureza de Deus é imutável e, como conseqüência, vemos que os nove mandamentos que são essencialmente de caráter moral têm seu correspondente no cristianismo. Vamos procurar identificá-los.

O Primeiro Mandamento Mosaico

O primeiro mandamento se encontra em Êxodo 20:3: "Não terás outros deuses diante de Mim". Este encabeça a lista e é fundamental. Era um elemento essencial da dispensação judaica, e a revelação cristã conserva esta verdade inviolada. Lemos em 1 Coríntios 8, no final do versículo 4, que "não há outro Deus, senão um só". Quão clara e inequívoca é esta afirmação! Vamos ler o versículo 6: "Todavia para nós há um só Deus, o Pai, de Quem é tudo e para Quem nós vivemos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo Qual são todas as coisas, e nós por Ele." Quando um "testemunha de Jeová" vier à sua porta para desafiá-lo quanto à fé que você professa de Cristo como sendo Deus, leia para ele 1 Coríntios 8:4-6. Confessamos a um só Deus, mas aprouve Àquele um só Deus revelar-Se em três Pessoas. Filipe rogou ao Senhor Jesus: "Senhor, mostra-nos o Pai". Quão maravilhosa foi a resposta do nosso Senhor! "Quem Me vê a Mim vê o Pai... estou no Pai, e o Pai em Mim" (Jo 14:8-11).

Vamos ler agora a primeira epístola de João, capítulo 5, versículo 20. "Sabemos que já o Filho de Deus é vindo, e nos deu entendimento para conhecermos o que é verdadeiro; e no que é verdadeiro estamos, isto é, em Seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna". Oh! quão preciso! Estas declarações são tão resplandecentes como um cristal; JESUS É DEUS. Sim, no cristianismo conhecemos a um só Deus. Às vezes Ele é manifestado como o Pai, às vezes como o Filho, e às vezes como o Espírito (compare com Atos 5.3-4). Assim, no cristianismo, nos achamos de pleno acordo com o primeiro mandamento de Moisés: "Não terás outros deuses diante de Mim". - C. H. Brown (Continua...)

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

#198 Tradicao, familia e propriedade

Nani Azevedo - A Ele, a glória

Qual a Forma correta do Batismo ASPERSÃO OU IMERSÃO?

QUAL A FORMA CORRETA DO BATISMO? ASPERSÃO OU IMERSÃO?
Para encontrar a resposta correta, vejamos a Bíblia.

Quando examinamos a linguagem original da Bíblia, encontramos que a palavra batismo significa, literalmente, “afundar, mergulhar, imergir”. Isso apoia a idéia de que o batismo no qual se é completamente submerso sob a água representa o verdadeiro significado da palavra batismo.

Um argumento ainda mais forte para o batismo por imersão é encontrado nos exemplos bíblicos:

Mateus 3:16 diz-nos que Jesus “batizado, saiu logo da água”, concluindo-se que Ele tinha entrado na água.

João 3:23 nos diz que João batizou em Enom “porque havia ali muitas águas”. Se ele estivesse apenas borrifando ou derramando para batizar, por que teria sido necessária muita água?

Em Atos 8:38-39, encontramos Filipe e o eunuco entrando na água. Novamente, isso reforça o fato de que o batismo por imersão é exigido do crente.

Paulo compara o batismo a um sepultamento (Colossenses 2:12, Romanos 6:3-6). Não sepultamos um corpo atirando apenas uma pá de terra sobre ele nem tentaríamos sepultar o velho homem do pecado simplesmente com umas poucas gotas de água.

A imersão está no plano de Deus para o batismo do crente.

Você não vai encontrar nenhuma passagem na Bíblia que sustente outro tipo de batismo.

Que a graça de Deus esteja sempre com você!

espíritos imundos e demônios qual a diferença?

"(ESPÍRITOS IMUNDOS E DEMÔNIOS)" QUAL A DIFERENÇA ???
E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.
Então vamos caminhar juntos pela Palavra e descobrir o sentido dos acontecimentos em que viveu Cristo, nosso Senhor e os apóstolos. Hoje falaremos sobre, demônios, espíritos imundos, espíritos malignos; qual a diferença um do outro? E que palavras foram usadas para expulsá-los.
Em Mateus 4:10
Vai-te Satanás… Então o diabo o deixou. Repare que Satanás é o nome dele, por isso está mencionado com letra maiúscula, percebe que Jesus só expulsou, não deu juízo sobre ele e nem determinou lugar em específico para o diabo, pois ainda não era o momento e futuramente se cumprirá (Apoc. 20:10) E o diabo que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre…
Mateus 10:1
Nesse versículo os discípulos recebem de Cristo o poder sobre os espíritos imundos, apenas para os expulsarem e não deu o poder e nem autoridade para fazerem juízo ou determinar lugar para onde iriam os supostos espíritos (demônios).
Lucas 4:33 ao 35
Observe nessa passagem que diz, um espírito de um demônio imundo, e a repreensão que saiu da boca de Jesus foi, cala-te e sai dele, então o demônio derruba o homem no chão e saiu dele; repare que nessa mesma ilustração são mencionadas as palavras espíritos imundos, temos aqui o mesmo significado.
Lucas 9:42
Nesse versículo é também algo real, confirma mais uma vez a expressão demônio e espírito imundo sendo usado num mesmo sentido, leia com atenção: E quando vinha chegando, o demônio o derrubou e convulsionou; porém Jesus repreendeu o espírito imundo, e curou o menino, e o entregou a seu pai.
Marcos 9:14 ao 29
Analise com muita cautela o verso 25, peça entendimento ao Senhor Deus: E Jesus , vendo que a multidão concorria, repreendeu o espírito imundo, dizendo-lhe: Espírito mudo e surdo, eu te ordeno: Saí dele, e não entres mais nele.Repare que Jesus não enviou o espírito para o fogo do abismo, ou para a cova da morte, ou para as trevas escuras, e sim o expulsou.
OBS. Isso acontecerá futuramente… Aguarde.
Marcos 7:25 e 26
Neste acontecimento da mulher Cananéia, deixa bem declarado, cuja filha tinha um espírito imundo, e logo em seguida o verso diz: rogava-lhe que expulsasse de sua filha o demônio. Aqui mostra também que são seres iguais, espírito imundo é um demônio, e NÃO espíritos de seres humanos que desencarnaram. Observe o que diz nas cartas 2º a Timóteo no capítulo 4:1 Conjuro-te pois diante de Deus, e do Senhor Jesus Cristo, que há de julgar os vivos e os mortos, na sua VINDA e no seu REINO.
Jesus que há de julgar os vivos e os mortos. (futuro)
Atos 8:7,8,9
Pois que os espíritos imundos saíam de muitos que os tinham, clamando em alta voz; e muitos paralíticos e coxos eram curados.Observe que mais uma vez, em meu Nome expulsarão os demônios, em nenhum momento foi dito aos apóstolos, em meu Nome julgarão os demônios até que eu volte, ou seja, em meu Nome lançarão em prisão os espíritos imundos, e sim ordenou que expulsassem e assim será realizado até o dia do juízo, onde todos os demônios serão lançados no lago de fogo e enxofre (Apoc. 20:10 )
Atos 16:16 ao 18
Aqui o apóstolo Paulo expulsa o espírito adivinhão; te mando que saias dela, pergunto a todos, o apóstolo fez juízo sobre o espírito? Deu voz de prisão? Reflita sobre este acontecimento e repare que Jesus já tinha subido aos céus, com seu corpo glorioso. Hoje em muitas seitas espíritas é usada essa prática de consultar os espíritos (adivinhão), que tem levado multidões a crer nessa mentira, e muitas vezes não percebem que isso é mais uma arapuca do diabo, fazem até eles crerem que estão prestando um serviço a Deus!Mas cremos que o poder do Senhor Jesus há de libertá-los cada um deles, porque a Escritura diz: Todo aquele que Nele crer Não será confundido. (Romanos,10:11)
QUE SÃO ESPÍRITOS DE DEMÔNIOS?
Os demônios são personalidades verdadeiras. São perversos, odiáveis e destruidores. Os espíritos de demônios são personalidades assim como os espíritos dos homens.Os demônios são espíritos que não tem corpos para habitar.
Nós somos espíritos com corpos. Nossos espíritos são de Deus; os espíritos de demônios são de Satanás.Meu corpo é apenas a casa em que meu espírito habita. Um dia, meu corpo morrerá e voltará ao pó, mas meu espírito nunca morrerá. E voltará a Deus, de onde veio.Eu me expresso por meio de meu corpo. Se retirassem meu corpo, meu espírito não poderia expressar-se.Podem ferir minha carne… ex. cortar minha língua, deixar-me surda, cortar minha perna, ou cegar meus olhos… Mas meu espírito continuará intacto.
Os demônios são espíritos malignos sem corpo para se exprimir nesse mundo. Eles anseiam por achar um meio para se expressar nesse mundo, por isso é necessário encontrar um corpo disponível.
Deus usa instrumentos humanos para MINISTRAR a família humana; Satanás, igualmente, usa instrumentos humanos para DESTRUIR a família humana.
Os demônios manifestam suas personalidades nas pessoas de quem tomam posse. Há várias classes ou tipos de espíritos de demônios, assim como há tipos diferentes de pessoas. Na Bíblia, temos o registro de que os demônios falavam, através das pessoas de que se apossavam.
Pedro disse:
O diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar.
Porém, João disse:
Para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo.
Encerro esse estudo, deixando um versículo gravado no coração de todos que fazem a vontade do PAI, e agradecendo o ESPÌRITO SANTO que me auxiliou.ESTES SINAIS SEGUIRÃO AOS QUE CREREM; EM MEU NOME EXPULSARÃO OS DEMÔNIOS; FALARÃO NOVAS LÍNGUAS… Marcos: 16:17

Evangelho de CRISTO X Fogo do Purgatório!!!

EVANGELHO DE JESUS CRISTO X FOGO DO PURGATÓRIO
Nenhuma doutrina ou tradição pode subsistir sem o respaldo da inerrante Palavra de Deus. O discurso do Purgatório parece haver perdido nos últimos tempos seu colorido, sua preferência no púlpito romano. Todavia, esse esdrúxulo ensino está vigente, como veremos a seguir na palavra oficial do Vaticano:

�Os que morrem na graça e na amizade de Deus, mas não estão completamente purificados, embora tenham garantida sua salvação eterna, passam, após sua morte, por uma purificação, a fim de obter a santidade necessária para entrar na alegria do Céu. A Igreja denomina Purgatório esta purificação final dos eleitos, que é completamente distinta do castigo dos condenados.

A Igreja formulou a doutrina da fé relativa ao Purgatório sobretudo no Concílio de Florença e de Trento. Fazendo referência a certos textos da Escritura (1 Coríntios 3.15), a tradição da Igreja fala de um fogo purificador. No que concerne a certas faltas leves, deve se crer que existe antes do juízo um fogo purificador, segundo o que afirma aquele que é a Verdade, dizendo, que, se alguém tiver pronunciado uma blasfêmia contra o Espírito Santo, não lhe será perdoada nem no presente século nem no século futuro (Mateus 12.32).

Desta afirmação podemos deduzir que certas faltas podem ser perdoadas no século presente, ao passo que outras, no século futuro. Este ensinamento apoia-se também na prática da oração pelos defuntos, da qual já a Sagrada Escritura fala: �Eis por que ele [Judas Macabeu] mandou oferecer esse sacrifício expiatório pelos que haviam morrido, a fim de que fossem absolvidos de seu pecado� (2 Macabeus 12.46).

Desde os primeiros tempos, a Igreja honrou a memória dos defuntos e ofereceu sufrágios em seu favor, em especial o sacrifício eucarístico, a fim de que, purificados, eles possam chegar à visão beatífica de Deus. A Igreja recomenda também as esmolas, as indulgências e as obras de penitência em favor dos defuntos: Levemo-lhes socorro e celebremos sua memória. Se os filhos de Jó foram purificados pelo sacrifício de seu pai (Jó 1.5), por que deveríamos duvidar de que nossas oferendas em favor dos mortos lhes levem alguma consolação? Não hesitemos em socorrer os que partiram e em oferecer nossas orações por eles� (Catecismo da Igreja Católica, pg. 290).

O presente estudo objetiva dirimir dúvidas dos recém-convertidos ao Senhor Jesus, os quais, provindos da Igreja de Roma, ficam, certamente, a meditar na conveniência ou não de orar ou oferecer qualquer tipo de sacrifício em favor de seus familiares falecidos. Sem o propósito de fazer proselitismo, serve também à reflexão dos romanos, principalmente dos que, por falta de recursos financeiros ou por esquecimento, não providenciaram a celebração de praxe, com vistas a socorrer as almas sofredoras.

Análise do Dógma

Lemos acima os argumentos apresentados pelo catolicismo em defesa do dogma do Purgatório. A Igreja de Roma admite que, �embora tenham garantida sua salvação eterna� passam por uma purificação aqueles que �não estão completamente purificados�. A essência desse dogma está definida nessas palavras: a salvação está garantida, mas os crentes em Jesus, responsáveis por �faltas leves�, precisam sofrer algum tipo de ajuste.

Noutras palavras, estão salvos do fogo eterno, mas não salvos do fogo do purgatório. O Dicionário Aurélio assim define o Purgatório: �Lugar de purificação das almas dos justos antes de admitidas na bem-aventurança�. A Igreja de Roma cita três textos bíblicos na exposição do seu dogma: 1 Coríntios 3.15; Mateus 12.32, e 2 Macabeus 12.46. Analisemos:

1 Coríntios 3.15:�Se a obra de alguém se queimar, sofrerá detrimento; mas o tal será salvo, todavia como pelo fogo�. Nem no texto, nem no contexto, tal passagem sugere a existência do purgatório. Se a obra de algum obreiro não passar conveniente pela justa avaliação de Deus, tal obra será considerada queimada, insuficiente, indigna. Em razão disso, o obreiro negligente, sofrerá perdas (vergonha, perda de galardão, perda de glória e de honra diante de Deus) por ocasião do tribunal de Cristo (Romanos 14.10; 1 João 4.17; Hebreus 10.30b).

Vejam: �A obra de cada um se manifestará; na verdade, o Dia a declarará, porque pelo fogo será descoberta� (1 Coríntios 3.13). A expressão �todavia como pelo fogo� pode ser entendida como escapando por um triz, escapando com perdas e danos, tal como se escapa de uma casa pegando fogo. Note-se: �como pelo fogo�, ou seja: de forma semelhante a quem escapa do fogo. O ministério vai abaixo porque não suportou o fogo da Palavra; a obra se perde, não prospera, �mas o tal será salvo�. Nada que indique que iremos para o fogo.

Mateus 12.32: �E, se qualquer disser alguma palavra contra o Filho do homem, ser-lhe-á perdoado, mas, se alguém falar contra o Espírito Santo, não lhe será perdoado, nem neste século nem no futuro�(ARC). Na tradução Revista Atualizado (RA) diz �… nem neste mundo nem no porvir�. Na Bíblia Linguagem de Hoje: �… nem agora nem no futuro�. A Igreja de Roma vê aqui a possibilidade de pecados serem perdoados após a morte, e se vale de 2 Macabeus 12.46, que sugere expiação pelos mortos. O versículo nos diz que rejeitar de forma contínua e deliberada a salvação que Cristo nos oferece, pelo testemunho do Espírito Santo, resulta numa situação irreparável.

O versículo enfatiza que blasfêmia contra o Espírito Santo nunca será perdoada, em nenhuma época. Marcos 3.28 esclarece melhor: �Na verdade vos digo que todos os pecados serão perdoados aos filhos dos homens, e toda sorte de blasfêmias, com que blasfemarem. Qualquer, porém, que blasfemar contra o Espírito Santo, nunca obterá perdão, mas será réu do eterno juízo�. Nada indica sobre a possibilidade de, no Purgatório, as almas serem perdoadas. Ademais, o texto fala que TODOS OS PECADOS serão perdoados (qualquer tipo de pecado), não havendo chance de os arrependidos levarem consigo �faltas leves� para serem queimadas.

2 Macabeu 12.46: �É logo um santo e saudável pensamento orar pelos mortos, para que sejam livres dos seus pecados�((Bíblia, edição católico-romana, tradução do padre Antônio Pereira de Figueiredo, 1964). Macabeu e mais seis livros e quatro acréscimos apócrifos (não genuíno, espúrio) foram aprovados em 18 de abril de 1546 pela Igreja Romana, depois de acirrados debates, �para combater o movimento da reforma Protestante�, pois esses livros sem valor doutrinário davam sustentação à idéia do Purgatório, da oração pelos mortos e da salvação mediante obras.

Macabeu, como os demais apócrifos, nunca foi citado por Jesus, nem por qualquer livro canônico. Como diz Antonio Gilberto, �a aprovação dos apócrifos pela Igreja Romana foi uma intromissão dos católicos em assuntos judaicos, porque, quanto ao cânon do Antigo Testamento, o direito é dos judeus e não de outros. Além disso, o cânon do Antigo Testamento estava completo e fixado há muitos séculos�. Noutras palavras, o livro de Macabeu não é considerado de inspiração divina, não servindo, portanto, para o conhecimento da verdade e crescimento espiritual. Ademais, os apócrifos foram escritos entre Malaquias e Mateus, ou seja, entre o Antigo Testamento e o Novo Testamento, período em que cessou a revelação de Deus.

O dogma do Purgatório não explica com nitidez qual o objetivo das rezas em favor das almas em estado de purificação. Ora, se Deus houvesse estabelecido um período para purificação dos que cometeram �faltas �leves� (o que podemos entender por �faltas leves? Quais?), antes de ingressarem no Céu, vale dizer que esse estágio seria pra valer e deveria ser totalmente cumprido. Se não cumprido, se não cumprida a etapa, não haveria expiação nem purificação.

Se a intenção é abreviar a permanência da alma no estágio ou amenizar seu sofrimento, a atitude, embora com as melhores intenções, estaria contrariando os planos divinos e dificultando, quem sabe, a rápida recuperação das almas ali confinadas. Raciocínio idêntico se aplica à situação dos espíritos desencarnados que, segundo ensino kardecista, necessitam viver outras vidas e morrer outras mortes para obterem purificação. Assim, não se deveria amenizar ou suspender o sofrimento desses espíritos porque estaríamos interrompendo o processo de sua purificação.

De outra parte, a intercessão dos vivos em favor das almas no Purgatório não objetiva abrir-lhes as portas do céu, porque, como o próprio dogma define, a salvação delas está garantida. Ora, se estão salvas, estão na paz do Senhor. Se a passagem pelo fogo é indispensável, o Purgatório não é uma maldição, mas uma bênção. O Purgatório seria a porta de entrada do céu, a sala de espera. O Purgatório seria certeza de salvação! O dogma diz isso.

Então, fica a pergunta: faz alguma diferença rezar ou não rezar pelos entes queridos que padecem no Purgatório? Com reza ou sem reza não irão para o céu? Com ou sem reza, esmolas, penitências ou velas não estão salvos? Tem algum cabimento orarmos por almas que já estão com passagem comprada para o céu? Os fiéis economizariam milhões de dólares diariamente se as rezas do sétimo dia fossem suspensas.

A Igreja Romana diz: �No que concerne a certas faltas leves, deve se crer que existe antes do juízo um fogo purificador�. Perguntamos qual o juízo a que está sujeito o salvo? Os salvos comparecerão ao tribunal de Cristo (Romanos 14.10), após o arrebatamento da Sua Igreja, para avaliação/julgamento de nossas boas obras (Efésios 6.8), atos (Marcos 4.22). �Todas as coisas estão nuas e patentes aos olhos daquele a quem havemos de prestar contas (Hebreus 4.13).

Ainda que admitida a hipótese de que a Igreja de Roma esteja se referindo ao tribunal de Cristo (2 Coríntios 5.10), ficam mais frágeis os argumentos em defesa do Purgatório diante da seguinte situação: Cristo virá �arrebatar� a Igreja (1 Tessalonicenses 4.16-17); os salvos irão se encontrar com Cristo, irão diretamente para o céu; os que forem arrebatados não passarão por nenhum estágio, por nenhuma purificação, por nenhum fogo purificador.

Vejam: �Depois, nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles [os mortos em Cristo] nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor� (1 Tessalonicenses 4.17). A Bíblia não fala da existência de qualquer estágio entre o arrebatamento e o céu. Pergunta-se: Por que esses serão arrebatados sem a obrigação de passar pelo fogo, enquanto os mortos em todos os séculos passam, necessariamente, pelo estágio da purificação, segundo a crença romanista? Dois pesos e duas medidas no plano de Deus?

O Que Diz a Bíblia Sagrada

�Nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o espírito� (Romanos 8.1). O apóstolo Paulo aqui nos fala da vitória sobre o pecado. O Espírito Santo que em nós habita nos liberta do poder do pecado. Quem anda em pecado não está liberto; não experimentou o novo nascimento, não se converteu; continua andando conforme o mundo. Para estes não há Purgatório que dê jeito. Para se libertar precisa conhecer a Verdade, e a Verdade é Jesus Cristo (João 8.32, 36). Para quem morre em Cristo não será condenado a estagiar no sofrimento do Purgatório.

�Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo seu Filho, nos purifica de todo pecado� (1 João 1.7). �Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça� (1 João 1.9). Se estivermos em Cristo, na fé e na obediência, não sobram pecados �leves� para nos levar ao fogo do Purgatório. O sangue de Jesus nos purifica de TODO pecado, de qualquer pecado. TODOS os pecados ser-nos-ão perdoados.

�Quem nele crê não é condenado, mas quem não crê já está condenado, porque não crê no unigênito Filho de Deus� (Palavras de Jesus, João 3.18). Quem ama, crê e obedece a Jesus não será condenado ao fogo purificador.

�Em verdade vos digo que hoje estarás comigo no Paraíso� (Lucas 23.43). Esta foi a resposta que Jesus deu ao ladrão que se mostrou arrependido e clamou por salvação. Ora, aquele ladrão com certeza carregava o peso de muitos pecados, pecados leves e pesados. Se houvesse um estágio, como um terminal rodoviário em que os passageiros ficassem a espera de prosseguir a viagem, a resposta de Jesus talvez fosse diferente. A entrada daquele recém-convertido no céu estaria condicionada a uma temporada no Purgatório. Não foi assim porque não há condenação para os que morrem em Cristo Jesus.

Jesus contou a história de um homem que era rico, e de outro, chamado Lázaro, que era pobre. O homem rico morreu e foi para um lugar de tormentos. Lázaro, pobre e temente a Deus, foi para o Seio de Abraão (Paraíso), e não para o Purgatório. Se naquela época existisse o dogma do Purgatório, e por Lázaro seus familiares houvessem rezado, seria o mesmo que chover no molhado. Por outro lado, Abraão não esboçou qualquer possibilidade de mudar a situação do rico. Indagado, Abraão disse que os irmãos do rico poderiam livrar-se do tormento se dessem ouvidos a Moisés e aos Profetas, ou seja, se dessem crédito à Palavra de Deus iriam para o Paraíso, viver na Paz do Senhor; iriam para o mesmo lugar onde estava Lázaro. Não se fala em Purgatório (Lucas 16.20-31).

�Mas de ambos os lados estou em aperto, tendo desejo de partir e estar com Cristo, porque isto é ainda muito melhor� (Filipenses 1.23; 2 Coríntios 5.8). Paulo foi um severo e cruel perseguidor de cristãos. Ao encontrar-se com ele, Jesus perguntou: �Saulo, Saulo, por que me persegues?� E adiante: �Eu sou Jesus, a quem tu persegues� (Atos 9.1-8). Esse homem teria razões de sobra para imaginar que, antes de estar com Cristo, passaria por um fogo purificador, e bota fogo nisso. O apóstolo Paulo nem desconfiava que cinco séculos mais tarde a Igreja Romana iniciaria o ensino do dogma do Purgatório!

�Sou o que apago as tuas transgressões e de teus pecados não mais me lembro� (Isaías 43.25). �Ainda que vossos pecados sejam vermelhos como o carmesim se tornarão brancos com a lã� (Isaías 1.18). Se Deus mandasse alguém para o fogo purificador estaria se lembrando dos pecados que foram perdoados. Deus estaria indo de encontro à sua Palavra Ora, se Ele perdoa os pecados mais pesados (�vermelhos como carmesim�), não perdoaria os mais leves? Deus passa uma esponja no quadro negro de nossos pecados, quando buscamos a Sua face com sincero arrependimento. Deus apaga as nossas transgressões. Apagar significa extinguir. Não há como, portanto, carregarmos faltas leves após morrermos em Cristo Jesus. O perdão de Deus não é condicional.

�Perdoa-nos as nossas dívidas� (Mateus 6.12). A oração do Pai Nosso foi ensinada por Jesus. Deus perdoaria, mas ficaríamos devendo? Não oramos a um Deus surdo, mudo e paralítico. Oramos a Deus Todo-poderoso, que ouve, vê, sente, ama, cura, perdoa e salva. E vejam o que Ele afirmou: �Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, e PERDOAREI OS SEUS PECADOS, e sararei a sua terra�(2 Crônicas 7.14).

�Pois pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é Dom de Deus� (Efésios 2.8) �Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor (Romanos 6.23). Dar-se-ia o caso de Deus prometer vida eterna como um dom gratuito, mas depois exigir alguma espécie de pagamento? Se temos a fé em Cristo, temos a graça e a salvação. Junto viria o Purgatório? Ora, o sacrifício de Jesus foi exatamente para levar consigo nossas dores, pecados e sofrimentos. A Sua morte expiatória nos proporcionou vida eterna. Jesus nos prometeu �vida com abundância� (João 10.10), isto é, vida plena de paz; vida com certeza da salvação; uma vida que anseia encontrar-se com Ele. Uma vida cheia de incertezas, de lembranças do fogo purificador; uma vida que sabe da existência de um sofrimento no além, não é uma vida abundante.

�Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente, sereis livres� (João 8.36). Estaríamos livres apenas dos pecados maiores, mas não totalmente livres das faltas leves? E por essas leves faltas iríamos para o fogo do Purgatório? Verdadeiramente livres da escravidão do pecado, porém não livres das labaredas purificadoras? É evidente que os salvos não sofrerão as penas do Purgatório. Jesus sofreu esse �Purgatório� por nós; carregou sobre si as nossas dores, sofreu nossos sofrimentos, �para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna� (João 3.16). O diabo adoraria ver um filho de Deus no fogo brando do Purgatório!

�Mas este [Jesus], havendo oferecido um único sacrifício pelos pecados, está assentado para sempre à destra de Deus� (Hebreus 10.12). O sacrifício de Jesus foi único e suficiente para nos conceder graça, perdão, justificação e salvação. Nada mais precisamos fazer. O pecado foi vencido no Calvário, e �em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou� (Romanos 8.37).

É importante registrar que à página 351 do seu Catecismo a Igreja de Roma declara:

�Pelo Batismo todos os pecados são perdoados: o pecado original e todos os pecados pessoais, bem como todas as penas do pecado. Com efeito, naqueles que foram regenerados não resta nada que os impeça de entrar no Reino de Deus: nem o pecado de Adão, nem o pecado pessoal, nem as seqüelas do pecado, das quais a mais grave é a separação de Deus�. E adiante declara: �O Batismo não somente purifica todos os pecados, mas também faz do neófito uma criatura nova…�

Com relação às criancinhas fica difícil imaginar que já carreguem pecados pessoais. Mas o que desejamos dizer é que, na doutrina do batismo, a Igreja de Roma concorda que Deus perdoa TODOS os pecados, e as penas resultantes. Já na doutrina do Purgatório os pecados não são totalmente perdoados. Uma incongruência!

Como vimos, o dogma do Purgatório não encontra qualquer amparo nas Sagradas Escrituras. Se Deus não criou o Purgatório, quem o inventou? Eis a resposta: �A Igreja formulou a doutrina da fé relativa ao Purgatório sobretudo no Concílio de Florença e de Trento� (Igreja de Roma, Catecismo, pg. 290). Então, o lugar chamado Purgatório foi invenção de homens. �SEMPRE SEJA DEUS VERDADEIRO, E TODO HOMEM MENTIROSO� (Romanos 3.4). Ainda bem que Jesus derramou seu sangue por nós, e o Seu sangue nos lava e purifica de todo pecado.

Eu era espírita, e médium, JESUS me libertou!!! ( caso verídico)

MARY GRACE HUGHES (libertação do espíritismo)
Ex-espírita: “Estive enganada durante catorze anos”

INFÂNCIA
Sou de uma família de quatro filhos: dois homens e duas mulheres, meu pai e
minha mãe. Minha mãe foi muito infeliz por causa das muitas ausências do
meu pai. Mamãe era indiferente com relação a religião. Diziam-se católicos,
porém simpatizante do espiritismo.. Naquela época os crentes eram muito
marginalizados pela sociedade. Ser crente era ser inferior e sem cultura.
Ser espírita ou mesmo simpatizante do espiritismo era uma “coqueluche” da
cultura brasileira. Esta foi uma das causas da decadência moral, política e
social do Brasil, pois a mente de um país espírita fica alienada a “carmas”
sofrimento e pobreza, conformismo e etc.
Quando tinha dez anos minha mãe sofreu de uma doença paroxística difusa
que afetou sua personalidade. Ela foi para um sanatório e aquele quadro
machucou muito meu coração, pois eu a amava muito.
Nesta ocasião meu pai já havia constituído nova família. Os divorciados eram
muito discriminados naquela época eu e meus irmãos passamos a ter
dificuldade por ser filhos de pais separados. Muitas vezes fui convidada,
como criança, a me retirar de uma casa por causa deste motivo.
Meu círculo de amizade passou a ser com crianças com quadro semelhante
ao meu,
Sem meu pai e minha mãe em casa minha vida passou a ser um tormento. Fui
me tornando uma pessoa muito triste. Minha casa era o último lugar em que
eu queria estar. Passava maior parte do meu tempo na rua. Sempre
encontrava uma maneira de fazer dinheirinho para pipocas, sorvetes e
material para construir meus próprios brinquedos.
Eu sempre questionava o porquê daquele sofrimento.

ADOLESCÊNCIA
Com quatorze anos de idade passaram a acontecer fenômenos paranormais.
Em minha casa janelas abriam e fechavam, vultos passavam ruídos
estranhos. Tinha impressão de que alguém estava em casa o tempo todo.
Muitas vezes a temperatura da casa se modificava e dava a impressão de
ambiente mal assombrado.
Uma vez recebi uma visita de uma prima minha e um destes vultos se
materializou para ela na forma de um macaco gigante. Ela ficou em
desespero aterrador. Passei a ser muito sensitiva. Perdi o medo e passei a
conversar com uma “presença” espiritual
Um dia esta presença se manifestou na forma de um índio passei a ter
vontade de vestir e agir como um índio. Pintei metade do meu rosto e fui pro
quintal brincar de índio. (Neste tipo de manifestação é como se existisse
uma mente paralela a da pessoa, não há confusão de personalidade, a pessoa
tem plena consciência de si e da entidade. São duas mentes distintas).
Segundo os espíritas eu era uma médium, e para me livrar deveria
desenvolver minha mediunidade num centro espírita. Não me interessei pela
proposta.
Às vezes eu ia ao centro espírita Kardecista para tomar passes. Lá eles
falavam de Jesus e me confortavam. Eles me asseguravam que não existiam
demônios nem Satanás e sim espíritos que interferiam em nossa vida se não
desenvolvesse a mediunidade Naquela ocasião me tornei simpatizante do
espiritismo. Enquanto isto a situação de minha família se agravava cada vez
mais. Minha mãe nunca voltou ser a mesma.
Naquela época comecei a freqüentar bares noturnos, o cigarro, a bebida, os
amigos me fizeram sentir outra pessoa. Sentia-me livre e adulta. Finalmente
encontrei um ambiente onde era aceita.
Aos quinze anos eu já havia sido internada em hospital psiquiátrico espírita
por duas vezes. A enfermeira me levou a uma sala no interior do hospital
onde pude observar os espíritos se comunicando através dos médiuns. Eram
pessoas cultas e de alto nível social.
Um ano mais tarde fui internada pela terceira vez no mesmo hospital. Meus
exames médicos não acusavam nada. Eles sempre insistindo que eu deveria
desenvolver minha mediunidade.
Internada em um Sanatório.
Meu pai me mandou para um hospício. As condições eram as piores possíveis,
muita gente assustadora por causa da loucura e dos excessos de
comprimidos. Procurava não tomar os comprimidos, mas um dia a enfermeira
descobriu e passou a me obrigar e eu fiquei igual às outras internas: ria à
toa e falava molemente. Fiquei seis meses no sanatório. Fui muito dopada
com injeções, para calarem minha boca tendo em vista o que eu presenciara
naquele lugar, inclusive maus tratos que levou à morte de uma interna.
De volta para casa
Quando saí do sanatório voltei ao convívio com o título de “pancada” da
cabeça. Achei amizade agora só com pessoas pervertidas, o que tinha de
pior na cidade.
Um dia orei a Jesus pedindo a ele que queria ser uma moça normal.. Queria
ter alguém que me amasse. Sonhava em casar-me e sair daquela cidade. Eu
tinha todos os sonhos de uma adolescente.
Eu não queria ser espírita, não me interessava pelos mortos; não queria ser
médium.
Minha aparência melhorou e logo conheci meu futuro esposo e aqui neste
testemunho vou chamá-lo d Carlos.
Era de boa família bom status social. Muitos o avisaram contra mim, mas ele
faz seu próprio julgamento. Ele era católico praticante.
Arrumei um trabalho de manequim. Comecei a desfilar, as pessoas me
aplaudiram eu era admirada e reconhecida. Passei a ser modelo exclusiva da
Maruere, uma Cia Japonesa. Passei ater um salário altíssimo. Agora o
patinho feio se transformara num lindo Cisne.
Três anos depois estava casada. Tive um lindo filho chamado Fábio. Já
possuíamos um próprio negócio de confecção. Com os anos meu casamento
foi sofrendo um desgaste. Eu e Carlos nos amávamos, mas não éramos
felizes. Tentávamos de todo jeito até que Carlos procurou um Centro
Espírita Kardecista. Ele era de forte formação católica. Fiquei
impressionada com esta decisão. Ele trouxe um recado de um médium que eu
deveria ir lá também. Quando não temos conhecimento da bíblia e não
sabemos quem estes espíritos realmente são, a experiência com os espíritos
se torna a de uma “presa na rede” A comunicação é real, mas eles não são um
ente querido, mas demônios, espíritos familiares que passam na mesma
família de geração em geração. Eles conhecem nossa vida, nossos
antepassados e sabem de detalhes e segredos a nosso respeito que estavam
ocultos. Através dos médiuns eles nos revelam o que viram e convencem que
sua doutrina é verdade, principalmente porque eles falam o nome Jesus.
Veja o que a bíblia diz sobre isto em I TIMOTEO 4:1. “MAS o Espírito
expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando
ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios.”
Na semana seguinte fui a uma sessão espírita. A médium atendia um a um
antes da sessão de desobsessão. (Segundo o espiritismo, nesta sessão os
espíritos dos mortos se manifestam através do médium. Eles são
doutrinados e levados por outros espíritos para diversas partes do mundo
espiritual dependendo da sua evolução e do tratamento que necessitam. Na
maioria das vezes este espírito de luz também chamado de “anjo de luz”,
mentor do centro ou do médium principal, manifesta-se dando uma
mensagem).
O Crente em Jesus Cristo que conhece a bíblia não se deixa enganar, pois
assim diz a palavra de Deus: “II CORINTHIOS 11:13, 15” Porque tais falsos
apóstolos são obreiros fraudulentos, transfigurando-se em apóstolos de
Cristo. (referindo-se aos médiuns)E não é maravilha, porque o próprio
Satanás se transfigura em anjo de luz. Não é muito, pois, que os seus
ministros (médiuns) se transfigurem em ministros da justiça; o fim dos
quais será conforme as suas obras.
Fiquei impressionada com as palavras de conhecimento da minha vida, sobre
assuntos cotidianos. Ele disse que eu tinha de estudar o Evangelho do
Espiritismo, O livro dos espíritos e as obras de André Luiz. Se eu não
fizesse minha vida nunca seria próspera e os espíritos obsessores me
perseguiriam, pois eles eram pessoas que em vidas passadas , nós os
prejudicamos, perseguimos, atormentamos e em alguns casos até os
assassinamos. Agora eles nos perseguem até que haja um acordo de paz ou
uma reencarnação expiatória.
Ai, eu me perguntei: Porque fugir do espiritismo? Afinal eles falam em
Jesus, praticam a caridade e nunca os ouvi falar que deveríamos praticar o
mal.
Mergulhei da cabeça no espiritismo. Dediquei-me a descobrir o que
ensinavam. Fiquei impressionada quando eles me disseram que o
CONSOLADOR, o espírito da verdade, que Jesus Cristo prometeu era o
ESPIRITISMO. Fiquei atônita porque esta teoria espírita explicava meus
sofrimentos, os desajustes de minha família (só não os resolvia) explicava e
alimentava o meu intelecto. AQUI O PEIXE CAIU NA REDE.

UMA ESPÍRITA ATUANTE
Uma nova etapa começou em minha vida. Feliz pela literatura espírita que
satisfazia meu intelecto, mas nunca a minha alma, e motivada pelo amor que
eu nutria por Jesus, passei a seguir o Kardecismo.
Seis meses após o meu encontro com aquele médium meu casamento acabou.
O amor acabara. O espiritismo trouxe a “solução” para o nosso casamento:
segundo os espíritos, nossa etapa juntos acabara; teríamos de seguir nosso
destino, separados. Mais tarde eu já estava num relacionamento confuso e
decadente, envolvimento este que me custou caro: meu filho, minha paz e
minha saúde. Chamarei este indivíduo com o qual me envolvi de José. Muitas
vezes quis sair deste relacionamento, mas era muito difícil. Era como se
minha própria vontade nada valesse. Machucamos muitas pessoas por causa
deste envolvimento, mas segundo os espíritos não adiantava lutar contra,
pois nos reencontrávamos para uma nova etapa de evolução. Segundo os
espíritos nossa união já havia sido ordenada antes de nos reencarnarmos.
Sete meses mais tarde nos unimos para o bem ou para o mal. Mas só
aconteceu o mal. José sofrera uma perseguição de seu melhor amigo, uma
ação judicial que nos custou seis lojas de confecção mais a falência.
Devido à falta de condições financeiras e instabilidade entreguei meu filho
ao seu pai para cuidasse até que as cousas melhorassem. O menino tinha
apenas três anos de idade. Devido a novo ramo comercial tivemos que viajar
para outras cidades e fixarmos residência de até dois anos em cada cidade.
Eu e José éramos fieis ao espiritismo, em toda cidade que passávamos
visitávamos os centros espíritas. Nós divulgávamos a doutrina aonde quer
que fôssemos. Em 1982 mudamos para Belo Horizonte, onde por dois anos
freqüentamos a cidade de Pedro Leopoldo, cidade natal do famoso médium
Chico Xavier, o Centro Espírita Bezerra de Menezes.
O fundador daquele centro era o continuador das tarefas assistenciais de
Chico Xavier, desde que o famoso médium se mudara para Uberaba.
Nosso primeiro encontro com o médium de |Pedro Leopoldo foi muito
marcante. Estávamos impressionados com sua mediunidade. Vários espíritos
se manifestavam ali: desde Bezerra de Menezes até Scheilla que, segundo
os espíritos, fora uma enfermeira na segunda grande guerra mundial. Ela
também era filha do espírito do Dr. Fritz, um espírito que vem se
manifestando através de vários médiuns promovendo diversos tipos de curas
e cirurgias espirituais. A maioria dos médiuns que se envolveram com este
espírito morreu tragicamente para se cumprir o que a bíblia diz em Levítico
20:27. “O homem ou a mulher que entre vós for médium ou feiticeiro,
certamente serão mortos, serão apedrejados, e o seu sangue cairá sobre as
suas próprias cabeças”.
Neste mesmo dia após fazermos a distribuição de sopa fomos para o
interior do centro, onde o médium diretor convidava diversas pessoas para
sentar-se à volta da grande mesa. Aquele velhinho me tratou com muito
carinho e foi me dizendo: “Eurípedes Barsanulfo pediu-me que cuidasse de
você com muito carinho” Aquilo foi um impacto para mim. Este nome era o
mentor espiritual do centro que eu freqüentara antes.
Freqüentei aquele centro por dois anos. Na ocasião meu guia espiritual se
manifestou. Ele fazia parte da falange de Scheilla. Conheci os maiores
médiuns do Brasil.
Lembro-me de ter compreendido como os médiuns sofrem. Quanto maiores
são as manifestações sobrenaturais, e mais alta a posição do espírito
mentor da linhagem espiritual, mais o médium sofre. Na maioria dos casos
ele padece de doenças progressivas. Acidentes de carros eram comuns. O
médium daquela instituição, que passou a ser meu padrinho espiritual,
andava arrastando, pois tinha parafuso emendando diversas partes do seu
corpo, devido a um sério acidente de carro. Aprendi com ele a renunciar a
mim mesmo em favor da doutrina dos espíritos e ser tolerante nos
momentos de provas e expiações. Quando certos problemas viessem,
teríamos de suportar, tolerar e sofrer em silêncio, para que pudéssemos
evoluir. Era um luxo ser médium e ser pobre.
Meu padrinho era muito procurado por pessoas de todas as classes sociais.
A resposta era sempre a mesma: Mediunidade. Segundo a doutrina dos
espíritos todos são médiuns. Se você já foi a um centro já deve ter ouvido
isto. O quadro das congregações espíritas é mesmo. Muitas pessoas sofrem
de perseguições judiciais, perdem seus bens e vão à falência. Vinham em
busca de consolo e a resposta era sempre a mesma: mediunidade. “Este é o
seu carma, na próxima reencarnação você estará livre desta dívida. A terra
é um lugar de provas e expiação”.
Os problemas mais comuns eram os familiares. A cada dez famílias, oito
estavam enfrentando desilusões, separação e divórcio. Outros problemas
muito comuns eram de ordem psíquica, perturbação espiritual.
Em todos os casos os guias apresentavam sempre a mesma solução: renda-se
aos espíritos, desenvolver mediunidade, freqüentar sessões espíritas, tomar
passe e água fluída. Os resultados eram sempre os mesmos: as pessoas não
encontravam uma solução positiva para os seus problemas. Nada melhorava
apenas as pessoas ficavam conformadas com o fato de que carregavam
consigo uma grande carga de culpas de vidas passadas. Sem conhecer
verdadeiramente a pessoa do Senhor Jesus Cristo, o Filho ressuscitado do
Deus Vivo. As pessoas se comprometiam com as práticas espíritas,
caridades ajudando as mais infelizes que elas. Quanto aos perturbados, se
não se envolvessem com a doutrina espírita, acabavam sendo levadas à
loucura pelos espíritos e internados em hospitais psiquiátricos como eu fora.
No ano de 1984 mudamos para os Estados Unidos. Durante este tempo
fundamos naquele país, EUA, um grupo espírita em Forte Lauderdale,
Flórida, que se dissolveu quando voltamos ao Brasil em 1986.
Neste período eu já tinha fortes experiências com os espíritos, pois
desenvolvera diversas mediunidades. Uma foi a experiência fora do corpo,
chamada pelo espiritismo de desdobramento. Conhecida também como
viagem astral. Era muito fascinante, pois eu era levada pelos espíritos a
diversos locais no mundo espiritual, até países e cidades distantes. Eu
volitava pelas montanhas, bosques, florestas, praias e rios. Entrei até
mesmo em um vulcão. Já saí de meu corpo e toquei-o fora de mim, passeava
pelo meu quarto com meu corpo na cama e tocando todos os objetos de uso
pessoal.
Quando eu estava nos EUA, ia ao Brasil levada pelos espíritos e visitava
familiares, amigos e etc. Era muito comum eu ter notícia de familiares e
amigos antes mesmo que elas chegassem a nós pelos meios naturais. Meu
esposo estava habituado a este tipo de experiência que eu tinha.
Em uma ocasião, no Brasil, hospedado na casa de meu padrinho espiritual. À
noite eu e meu esposo, na cama. Conversando quando vi o meu padrinho
espiritual entrar pela porta do quarto. Eu estava tão habituada a exercer a
saída do corpo que desejei estar ali com ele. Exerci a queda da respiração, e
em segundos estávamos juntos no quarto, em espírito. Fomos para a sala de
jantar onde ficamos conversando por dez minutos, Eu o acompanhei até ao
portão da casa. Ele me pediu que eu voltasse para o meu corpo e ele seguiu
volitando para o céu afora. Voltei para meu quarto, entrei em meu corpo e
relatei a experiência ao meu marido. Na manhã seguinte à frente de várias
pessoas, meu padrinho veio e disse que ontem à noite ele não pode me lavar
aonde foi. Eu me considerava privilegiada, pois poucos médiuns têm este tipo
de experiência. Ficava feliz por fazer parte de uma minoria.
Por várias vezes quando estava em desdobramentos corri sérios perigos.
Sempre havia algum tipo de armadilha para me pegar. Na maioria das vezes
via meu mentor espiritual ao meu lado. Em algumas ocasiões ele me levava
para um túnel escuro, dentro dele eu começava a sentir uma forte pressão,
como se um aspirador magnético muito forte me puxasse. Ao ser sugada, o
túnel se tornava cada vez mais horrendo, eu sentia calafrios. Muitas vezes
eu sentia que uma força diferente me livrava da experiência. Nunca me
preocupei mesmo sabendo que corria risco de morte, pois eu confiava no
meu guia espiritual. (Eu não sabia quem realmente ele era…).
Meus problemas pessoais e familiares eram grandes; a opressão e a
perseguição espiritual vinham de todos os lados. Eu estava sempre doente e
muito infeliz. Contudo quando eu olhava meus mestres espirituais, eu me
considerava feliz, pois todos sofriam perseguições espirituais, a maioria
deles padecia de doenças e enfermidades piores que as minhas. Quem era
eu para reclamar. Eu era apenas uma simples cooperadora do espiritismo e
dos espíritos, se comparada a grandes médiuns de renome. Quando eles me
revelavam meu “passado”, “vidas passadas” eu me sentia a pior das pessoas,
sem o mínimo de merecimento. Eu sofria calada, sempre esperançosa de uma
vida futura melhor, “nas próximas reencarnações”.
Eu renunciara meu direito a um lar feliz, sadio e estável. Eu sentia muita
falta do meu filho. A saudade doía. Muitas vezes eu chorava calada por
estar distante dele. Buscava nas crianças ao meu redor a imagem de meu
filho nas diferentes idades. Muitas foram as vezes que ansiava ter meu
filho no colo, beijá-lo, levá-lo ao parque. Entre nós estava a distância, meu
marido e a vida nômade e instável. Poucas vezes tive a felicidade de ter meu
filho comigo, por alguns dias ou algumas horas.

LÍDER NO ESPIRITISMO
No ano de 1986 voltamos ao Brasil, estabelecemos uma fábrica de
confecção na cidade de São Joaquim da Barra/SP. Nesta ocasião ansiava por
restabelecer meu lar e ter meu filho comigo. Meu esposo se opôs
totalmente à minha vontade, ele não aceitava que meu filho morasse
conosco. Meu filho passou poucos finais de semana comigo e, muitas vezes,
chorei por isto.
O tempo passava e meus anseios de mães eram sufocados. Um dia meu
padrinho espiritual me trouxe um consolo por parte dos espíritos. Ele pedira
ao doutor Bezerra de Menezes (espírito) que lhe apontasse o quadro
espiritual entre nós três (eu, meu esposo e meu filho) em vidas passadas. O
espírito do Dr. Bezerra de Menezes mostrou-lhe as páginas de um livro que
registravam o seguinte CARMA: eu e meu atual esposo éramos casados
legalmente. Meu filho naquela época era meu amante e, juntos assassinamos
de modo cruel meu esposo. Era, portanto necessário que a dor da renúncia e
da separação pagasse o carma contraído. Cri piamente nesta explicação para
os acontecimentos. Com isto eu perdi toda energia para lutar ou querer
mudar os fatos. O barco teria de seguir seu destino.
Eu poderia mudar os fatos sim, mas, segundo os espíritos, iria contrair
novas provas e novas provações fora do meu destino e teria de pagar tudo
de novo em uma vida futura.
Fico a pensar em quantos quadros e situações como estas estão ocorrendo
no Brasil agora. Num país onde 40% da população são simpatizantes desta
doutrina e crê nestes mesmos fardos, ou piores,, quantos corações aflitos
passam pelos mesmos fardos ou semelhantes? Eles vivem oprimidos
carregando nos ombros e no coração o sentimento de culpa de vidas
passadas, renunciando seus preciosos filhos e filhas, deixando lares,
abandonando cônjuges e entes queridos. Eles vivem miseravelmente por
crerem nas mais absurdas farsas enganadoras de vidas passadas.
Passei a dedicar ainda mais na caridade, pos fazer o bem aliviava meu
coração. Dentre muitas ações de caridade que fiz na cidade de São Joaquim
da Barra e de Franca, lidei com grupos jovens espíritas e vi que desde cedo
sofriam profundas perdas e sofrimentos. Mas seus corações eram sinceros
como o meu e se esforçavam por buscar a Jesus. Os jovens pouco sabiam de
Jesus.
Neste tempo os médicos diagnosticaram um foco convulsivo do lado
esquerdo da minha cabeça. Passei a sofrer de convulsões cerebrais. Foi uma
época muito dura para mim. O relacionamento com meu esposo era
miserável. Eu sentia muita falta do meu filho. Eu guardava no coração as
amarguras e sofrimentos do dia a dia. Os médicos me disseram se eu
continuasse renunciando a mim mesma daquela forma eu poderia sofrer
lesões mais sérias.
Era tempo de por fim àquele carma. Eu estava segura que se continuasse
aquela vida com meu esposo eu ficaria doente e inválida e o perderia de
qualquer forma. O mesmo egoísmo que o mantinha unido a mim, faria com
que ele me deixasse.
Não foi fácil tomar esta decisão. Como uma pessoa subjugada a outra sofre.
Mas Jesus mais uma vez interferiu a meu favor de forma maravilhosa,
mesmo sem eu ter conhecimento.
Viajando pelo litoral santista, à tarde eu e meu esposo passamos frente a
uma igreja evangélica da Assembléia de Deus. Era um congresso. Senti uma
grande vontade de ir aquela igreja. Com o consentimento dele eu fui. O
Pastor Marco Túlio Barros pregava a palavra de Deus. Ele deu seu
testemunho de como Jesus o havia livrado da prisão e da morte numa viagem
missionária no oriente médio. Logo ele fez um apelo perguntando se alguém
queria aceitar Jesus. Eu dizia: “Eu já tenho Jesus” Dentro de mim algo me
impulsionava a ir, mas eu resistia àquela vontade. Uma jovem veio em minha
direção com um olhar materno, segurou em minha mão, me levou até ao altar.
Ali eles oraram fervorosamente por mim. Ao final da oração meu coração
estava rendido. Senti-me aliviada, mas não sabia o que era. Retirei-me da
igreja, relatei o fato ao meu marido e rimos juntos. Mas lá no íntimo meu
espírito meditava sobre o ocorrido e guardei aquela cena no coração. Ali eu
ganhei forças e me libertei do jugo que me prendia aquele homem. Logo em
seguida recebi um convite de amigos evangélicos dos EUA Mr. e Mrs.
Wolpert. Eles queriam me ver novamente e me convidaram a passar um
tempo com eles na Flórida.
As convulsões haviam se intensificado. Recebi apoio de todos meus amigos
com relação à separação e minha ida para os EUA. Depois disso passei a
lidar com um grande inimigo: meu esposo. Ele se recusava a dividir os bens e
a indústria que adquirimos juntos. Ele queria me punir por deixá-lo. Paguei
mis um preço da separação. Fiquei com quase nada. Fui passar trinta dias de
férias com o casal amigo.

A MISSÃO
Ao regressar aos EUA, de férias achava que ia ter descanso, como se isto
fosse possível sem os braços do Senhor e Salvador Jesus Cristo. O Casal
Wolpert me dava muito carinho. O casal já alcançava setenta anos de idade.
Eles liam a bíblia toda manhã, e duas vezes por semana íamos a igreja. Eles
me convenceram a passar mais seis meses com eles.
Meu guia espiritual começou a me mostrar que o tempo previsto para a
missão que eu me comprometera com os espíritos havia chegado. Eu seria
usada pelos espíritos para implementar o centro espírita, onde os espíritas
brasileiros pudessem estudar e praticar a doutrina espírita.
Eu procurava um centro kardecista, o que era impossível, pois nos EUA,
Flórida, só havia o centro espírita hispânico, com atividades bem diferentes
das do Brasil. O kardecismo não conquistara espaço na cultura americana.
Eu não me separava do Evangelho Segundo o Espiritismo, dos Livros dos
Espíritos, nem do meu costumeiro diálogo com os espíritos.
O casal Wolpert fez de tudo para que eu me congregasse na igreja, mas
segundo a minha própria ignorância, concepções e credos, eu não queria
“regredir” na minha vida espiritual, desejava ter comunhão com os espíritos.
Era uma luta entre a Luz e as trevas. Jesus fizera tudo para me resgatar
daquela vida de engano, mas eu estava cega.
Meu guia espiritual insistia que eu deveria iniciar um trabalho para
brasileiros. Quando o famoso médium Divaldo Pereira Franco visitou a
comunidade Hispânica Kardecista, compartilhei meus intentos com ele. Fui
encorajada a iniciar os trabalhos no prédio da Federação Espírita Hispânica,
pois assim teria menos despesas com aluguel.
Voltei ao Brasil, vendi tudo, retornei aos EUA e nasceu o “grupo espírita
irmã Scheilla” Foi um sucesso. Em 1993 fundamos a folha espírita de Miami.
Muito zelo, muita dedicação. Ali nunca uma comunidade latina tinha
prosperado tanto como a nossa.
Em 1992 lancei a griffe Mary Grace Designers, linha praia esportiva. Depois
passei a trabalhar como colunista do Flórida Review, maior jornal brasileiro
no exterior. Fui crescendo, entrevistei gente famosa, fiz teatro. Implantei
um programa na televisão.
Poucos meses após a estréia do meu programa,, o furacão Andrews devastou
o centro de Miami, causando uma grande perda para os comerciantes
brasileiros, eles eram meus patrocinadores e isto inviabilizou a manutenção
do programa. Tive outros apoios na TV e isto me ocupava muito. Os estudos
espíritas começaram a enfraquecer-se. Meu guia me advertia que minha
missão nos EUA era com o grupo espírita. Estava para ter um contrato com
a Varig e fiquei entre a doutrina espírita e a vida profissional. Deixei a TV,
pois não podia viver sem meus amigos espirituais. Além disso, eu cria
piamente que a doutrina Espírita era a terceira revelação de Deus, o
Consolador prometido por Jesus Cristo. Tudo que o diabo dá, ele toma.

O CAOS
Obra e sofrimento são a marca do espiritismo. Líder ou simpatizante, não
importa. Ninguém está livre de, lentamente cair no caos. Cedo ou tarde,
tragédias devastadoras assolarão a nossa vida. Pagamos um carma e logo
aparece outro. Não há recompensa pelo trabalho, não há vitórias em nossas
lutas. O drama da consciência, o sentimento de culpa e de não merecimento,
rouba até a fé em nós mesmos.
A doutrina espírita tem sempre a mesma explicação para as tragédias, os
tormentos, o sofrimento e a mediunidade: a terra é um lugar de provas e
expiações. Nós devemos ter sido muito maus, causando muito sofrimento a
muitas pessoas em vidas passadas. Agüentemos firmes; vamos superar mais
essa.
Teria eu mais carmas? Não há tréguas! Os espíritos não exigem de nós
apenas obras e renuncias: a doutrina é mais bem propagada quando a
divulgamos miseravelmente. Exemplo disso é a vida do codificador Alan
Kardec que perdeu quase tudo o que tinha e morreu pobre, quase sem nada,
e um grande espírita brasileiro que passou grande fase de sua vida enfermo,
acamado, doente e em sofrimento.
Pouco depois que deixei o programa de TV, sofri um grave acidente de
carro. Quatro deles bateram contra meu automóvel, que ficou totalmente
destruído. Sangrando e gemendo recobrei a consciência quando já estava na
ambulância. Uma força diferente, agradável me sustentava, sentia paz e
estava sem dor. Mas logo comecei a invocar os espíritos, principalmente o
Dr. Bezerra de Menezes, conhecido como médico espiritual. Então uma
sensação sombria se apoderou de mim. Esperava receber consolo e conforto,
mas não foi o que aconteceu. Não entendi o que aconteceu, mas guardei
comigo aquela impressão. Sofri muitos danos, fiquei longo tempo em
recuperação. Meu lado esquerdo precisava de reabilitação. Meu pescoço
tinha um disco deslocado. Minhas finanças viraram de cabeça para baixo.
Não pude pagar aluguel, vendi parte de minhas cotas e fui morar de favor.
Continuei firme com o propósito do centro espírita que após passar por uma
crise, cresceu como nunca. Mas o meu carma não parava aí. Não havia
passado um ano deste acidente quando ainda sofri outro. A batida foi o
suficiente para agravar os problemas que eu já tinha. Não me foi possível
dirigir o centro, passei a responsabilidade dele a Federação Espírita
Hispânica que indicou uma médium substituta.
Aos poucos me estado físico piorou. Tive a sensação de estar paralisada.
Novos testes acusaram uma possível fratura na vértebra.
Não há palavras para poder explicar meu drama. Dores físicas, longe da
minha família com profundo abalo emocional. Só me restou um amigo que me
cedeu sua cama e uma amiga, Regina, que vinha sempre me visitar.
Pela primeira vez na minha vida, depois de anos, não pensava nos espíritos,
nem os invocava, meus pensamentos e o meu coração estavam voltados
apenas para Jesus.
O espiritismo ensina que os espíritos são os mensageiros de Jesus e que
apenas através deles temos acesso à sua pessoa e à ajuda que precisamos.
Agora minha aflição e dor eram tão grande que eu passei por cima de toda a
hierarquia espiritual e fui direto àquele que é o crucificado, ressurreto,
Àquele que é o Autor da Vida, o Alfa e o Ômega, o Príncipe da Paz, a
Resplandecente Estrela da Manhã, o meu amado Jesus. Eu o invoquei de
coração. No momento em que invoquei a Jesus eu estava em crise. A
sensação de loucura. Quando me dei conta destes sintomas eu imaginava
como seria o meu fim. Não poderia responder por mim e acabaria num
sanatório. Nunca estive tão só. Neste momento os espíritas são os primeiros
a se afastar de você. Estão preocupados em cuidar dos seus próprios
carmas. A própria doutrina se encarrega de mantê-los afastados. Mas Jesus
passou a ser o Meu Companheiro.
O filme de minha vida passava pela minha mente: minha infância, a rejeição
da família, o sanatório, minha desventura matrimonial, a negação de poder
ser mãe e ter filhos, a miséria em que eu me encontrava a dor, o cansaço
mental e a angústia. Já não queria mais viver. Não tinha coragem de tirar a
minha própria vida, mas ansiava pela morte. Pedia a Jesus que tirasse a
minha vida. Eu era uma suicida em potencial, perdi todo meu amor pela vida,
aguardava ansiosa pela morte. Naquela noite em que pedi a Jesus a morte,
ele começou ali o enterro daquela criatura solitária, triste e destituída da
alegria de viver, para nascer uma nova. Eu pedi a morte a Jesus, o Autor da
Vida, ele me deu uma vida nova.

A LIBERTAÇÃO FINAL
Aconteceu comigo. Jesus moveu a terra e o céu para me libertar do
espiritismo. Houve lutas entre anjos e demônios. Eu estava em pecado,
envolta em trevas, enferma e cega espiritualmente. Jesus sempre soube
onde eu estive, mas meu coração não estava pronto para recebê-lo. O leitor
pode perguntar: ”Mas você não disse que sempre amou Jesus?” Sim, eu
amava Jesus pela sua história, pela forma que o conhecia. Meu coração
estava sempre pronto a amá-lo, mas nunca para recebê-lo, assim como ele é.
Jesus Cristo, Senhor e Salvador. O Messias do Velho e do Novo
Testamento. Aquele que derramou seu sangue para redimir o homem do
pecado e nos dar a salvação eterna. Qual é a diferença? No nesta parte
final o leitor vai entender o que eu levei dezesseis anos para compreender.
Minha oração é que os olhos do seu entendimento se abram aos ler o que vou
relatar agora.

O FOGO CONSUMIDOR
No outro dia acordei melhor. A lembrança de uma antiga amiga veio à minha
mente: Leila. Ela tinha sido umbandista e naquele momento professava
SEICHO-NO-IÊ. Havia tempo que não tinha contato com ela, mas ela vinha
constantemente à minha mente. Quinze dias se passaram e eu deveria fazer
um minucioso exame. Eu pensei: ”Quem sabe eu devo ir ao Seich-no-iê com
Leila?” pensava. Decidi procurá-la depois dos exames.
Ela havia trabalhado para mim, mas eu nunca havia visitado sua casa e nem
conhecia seu esposo pessoalmente. Eles ficaram estarrecidos ao ver minha
aparência com aquele colete no pescoço. Depois de ouvirem minha história
começaram a me contar como a vida deles mudara. Eles haviam passado por
tremenda dificuldade e encontraram Jesus Cristo numa igreja pentecostal
evangélica.. Eles estavam radiantes falando de como Jesus manifestava sua
presença e o seu poder nos cultos, como milagres aconteciam. Pude ver com
meus próprios olhos uma mudança profunda na vida de Leila.
Eles me convidaram para ir à igreja com eles. Neguei de pronto; eu tinha
pavor de pastores. Pedi a Leila que me levasse ao centro Seicho-no-iê. Eu
achava que me sentiria melhor num ambiente espírita. Com muito jeito ela
disse que me levaria sim, mas não sabia quando. Eles levaram meu nome para
que a igreja orasse. Pediram que eu aceitasse que o pastor fizesse uma
oração por mim.
Voltei para casa e quando busquei os exames, fiquei maravilhada. Deus
negativo; não havia fraturas. Teria sido um milagre? Leila e seu esposo
ficavam felizes com meu progresso. Eles insistiam para que eu aceitasse que
o pastor viesse orar por mim.
Toda noite eu passei a ter o mesmo sonho: “Estava numa casa e vinha um
fogo de fora para dentro, consumia tudo e depois que o fogo passava eu me
via no meio da casa”. Eu havia ligado para uma amiga minha Regina que
conhecia todo tipo de espiritismo. Nem mesmo ela conseguiu interpretar o
sonho. Achei que Jesus iria me levar e eu morreria queimada. Com medo
aceitei que o Pastor viesse orar por mim.
O Pastor foi muito gentil, simpático ele e esposa me trataram com ternura.
Ele se limitou a dizer que satanás queria tirar minha vida, mas que ele já
estava derrotado. Os espíritas não crêem em Satanás. Eu pensava que ele
estava se referindo aos espíritos obsessores. O que me tocou o coração foi
a preocupação que demonstraram para comigo.
Ao orar por mim ele pediu que eu repetisse a seguinte oração: “Senhor
Jesus, peço que entres no meu coração e seja meu senhor e salvador. Peço
que perdoe meus pecados e me laves com seu sangue. Eu renuncio a todos os
espíritos (nesta frase eu interrompi a oração e disse:” Mas não aos espíritos
de luz”), renuncio ao Kardecismo (interrompi novamente “Desculpe, pastor,
mas não renuncio ao Kardecismo” Ele disfarçou e continuou a oração) Ele
disse: no nome de Jesus eu ponho fogo nestes espíritos das trevas, queimo o
espírito de morte, tranca-rua. Põe fogo, Amarra. Falou nomes de espíritos
que eu jamais ouvira falar. Depois daquela oração eu me senti muito bem. O
Pastor sempre me visitava e me ajudava.
Um dia ele me convidou para ir à igreja. O Amor que eles demonstravam por
mim foi decisivo para que eu aceitasse o convite. No dia do culto fiquei
desanimada e liguei que iria sim, mas que não seria hoje. Eles foram lá a casa
me buscar. Enquanto eu ia para igreja, comecei a meditar na minha vida.
“Eu uma líder Kardecista, fundadora do grupo espírita Irmã Scheilla- o
centro espírita mais freqüentado de Miami- um jornal que já circulava em
todo sul da Flórida e em várias cidades do Brasil. Apesar de tudo isto eu
estava indo a uma igreja para buscar ajuda….”
Lembro do cântico que entoavam: “Renova-me Senhor Jesus. Põe em mim teu
coração. Porque tudo que há dentro de mim necessita ser mudado Senhor”.
Era tudo o que gostaria de dizer a Jesus. Chorei durante todo culto. O
fardo da minha angústia e aflições era grande. Enquanto eu chorava sentia
que o peso da opressão se dissipava, dando lugar a um doce consolo. Eu
sabia: Jesus Cristo me resgatou.
Apesar de eu já ter um encontro com Jesus, em minha mente eu continuava
espírita kardecista. Eu não mudara minhas convicções a respeito dos
espíritos. Sabia que não precisava mais deles para me relacionar com Jesus.
Mas minhas novas experiências não anularam o passado. Os espíritos eram
reais, a mediunidade, um fato. Eu me deparava com uma grande questão:
Estive enganada todos esses anos?
Meu problema não era aceitar Jesus e recebê-lo no coração; mas descobrir
a verdade. Eu estive enganada durante aqueles quatorze anos de
espiritismo? A minha mente estava confusa, mas meu coração havia mudado.
Eu aceitara Jesus como meu Senhor Salvador e queria tudo o que ele tinha
para me oferecer.
Jesus Cristo vive e é real. Eu nunca havia experimentado isto. Freqüentando
os cultos ficava mais impressionada. Eu perguntei a uma senhora na reunião:
que poder é este que está neste lugar? Ela me disse: É a unção de Deus
derramada pelo Espírito Santo. E quem é Ele? Eu perguntei. Ela disse O
Espírito Santo é o Consolador prometido por Jesus Cristo. Fiquei intrigada,
pois eu havia aprendido que o Espiritismo é o Consolador prometido por
Jesus. A irmã que me ensinava fez-me uma pergunta:
E Jesus iria esperar 2000 anos para mandar o Consolador. O Espírito Santo
é a promessa que se cumpriu no dia de pentecoste.
Eu disse: Jesus só você pode me mostrar a verdade.
Ele disse ao meu coração: “Eu lhe mostrarei tudo, apenas abra o coração
para receber a minha palavra (a bíblia)”.
A primeira cousa que Jesus me esclareceu foi a promessa do Consolador nas
passagens bíblicas de João 16:7 a 15, Atos 1: 4-5-8, Atos 2: 1 a 4. Estas
passagens deixam claro que Jesus não esperou 2000 anos para enviar o
consolador.
Na semana seguinte fiz à igreja e fiz um pedido a Jesus Cristo. Que
abençoasse meu filho. Quando disse “meu filho” algo rompeu dentro de mim.
Era como que pela primeira vez, eu houvesse descoberto que era mãe. O
amor de Deus estava em mim e eu pela primeira vez amava com o amor
ágape. Descobri então que eu era Nascida de Novo. Não resisti a tamanho
amor, e pela primeira vez liguei para meu filho e lhe disse: “Amo você meu
filho, sou sua mãe, e você é o tesouro que Jesus me deu” de todas as
bênçãos que Jesus me deu esta foi muito marcante.

A REVELAÇÃO FINAL
Estava confiante, recuperava minha saúde de forma rápida. Uma nova
esperança nascera no meu coração. Eu passava lutas espirituais; os espíritos
me rodeavam, soprando em meus ouvidos palavras de desânimo, tentando me
persuadir a desistir da igreja.
Pouco depois destas experiências boas sofri um grande ataque das trevas.
Eu voltara da igreja, estava preparando minha cama, quando ouvi panelas se
mexendo na cozinha, fazendo muito barulho. (Nos EUA cozinha são ligadas à
sala, separadas só por um balcão, por isso era muito claro). O pastor havia
me ensinado a repreender os espíritos usando o nome de Jesus, Eu disse:
“Espíritos eu os repreendo, saiam desta casa em nome de Jesus” Ouvi uma
voz dizer: “Ah! Você está assim! Espera que eu vou chamar o meu chefe”
Não me intimidei, pois eu estava acostumada com aquele tipo de
manifestação. Eles não tinham domínio sobre mim enquanto eu estivesse
consciente, a não ser que eu o permitisse. Eu me deitei logo. Eu estava
pensando nos acontecimentos quando, de repente, fui jogada pelos ares por
um forte chute nos quadris. Eu me levantei e antes que tivesse tempo de
entender o que estava acontecendo, fui atingida por socos e pancadas no
estômago, nas pernas e na cabeça. Uma força maligna sobrenatural não me
deixava pensar nem agir. Aquela força me atirava no chão e nos ares, sem
me dar tempo de recompor entre um ataque e outro. A cachorra, escutando
meus gritos, começou a latir, e uma voz, sonido metálico audível esbravejou:
“Agora eu vou morder você toda”
Então percebi que aquela força maligna se apossara da cachorra, que
rodopiava, rosnando desesperada e esbugalhando os olhos em minha direção.
O quadro era desesperador. De repente senti a força dentro de mim e
gritei com grande autoridade:
“Saia desta cachorra em nome de Jesus! O sangue de Jesus tem poder”. A
cachorra imediatamente ficou livre, saiu da sala chorando como se sentisse
uma grande dor.
Eu caí no chão em estado de choque. Nunca tinha passado por isto. Eu fui
espancada literalmente por forças malignas e tenebrosas. Trinta dias mais
tarde a cachorra foi operada para retirada de um caroço no estômago.
Pela primeira vez eu tive medo dos espíritos. Estava claro para mim que
aqueles ataques foram feitos por espíritos fortes, mais que simples
obsessores. Satanás era real, a sua falange de demônios estava ligada ao
meu convívio, e tinha autoridade sobre coisas do meu domínio.
Era hora de tomar uma atitude. Eu seguiria os conselhos e as orientações
dos pastores. Segundo eles eu teria de renunciar a todos os tipos de
objetos e alianças com os espíritos. Deveria renunciar a doutrina espírita,
pois assim os espíritos perderiam terreno e não teriam nenhuma autoridade
sobre meus pertences e minha vida.
Para mim foi difícil crer que teria que fazer isto, mas optei por dar crédito
aos homens de Deus.
No fundo do meu coração eu começava a crer que os Crentes tinham
conhecimento de algo que os espíritas não tinham. Eles eram firmes ao
tratar dos assuntos espirituais. Eu concordei em desfazer de todos os livros
e objetos que possuía. A maioria dos livros, mais de 200 e dos quadros
estava na minha fábrica. Foi uma boa oportunidade para voltar lá, pois havia
meses que eu a fechara e não voltara mais lá.
Assim que o pastor entrou comigo em minha fábrica um grande espelho caiu
e espatifou-se. O ambiente era sombrio. Quando temos a Luz de Jesus
podemos divisar as trevas, mesmo quando tudo parece estar normal. O
Pastor Ernani e a irmã Izabel expulsaram os espíritos, tiraram tudo o que
me ligava ao espiritismo, ungiu as portas, o maquinário, o escritório, as
mesas e todas as ferramentas de trabalho. Oraram com fervor, e eu, pela
fé, renunciei a todo o meu passado espírita, no tocante a objetos e livros
etc.
Pouco tempo depois reativei a fábrica.
Voltei a dormir em paz, sem soníferos.

A ÚLTIMA DÚVIDA.
O MEU GUIA ESPIRITUAL.
Como relatei anteriormente, eu podia sair do meu corpo e ter encontro com
os espíritos. Dentro da bíblia esta experiência se chama arrebatamento. Eu
faria qualquer sacrifício para continuar mantendo aquele contato. Eu cria
que meu guia espiritual era meu verdadeiro pai que me amava e estava no
mundo espiritual junto de mim, e me consolava o coração. Eu tive muita
dificuldade para renunciar isto. A bíblia chama este fenômeno de
arrebatamento. Eu me sentia confusa, sem entender como os espíritos
projetavam o mesmo fenômeno.

A MÁSCARA CAIU.
Jesus foi tão maravilhoso que me permitiu ver mais uma vez o quadro no
mundo espiritual. Só que desta vez eu vi o real por trás das máscaras de
anjos de luz.
Eu estava sendo levada pelo meu guia espiritual e ele se dirigiu ao mesmo
túnel que citei anteriormente. Eu sentia sua presença e estava feliz. De
repente eu me lembrei de que fui advertida que deveria renunciar aquela
prática. Num ímpeto pensei em olhar para o meu guia. (no mundo espiritual o
pensamento e a ação tem diferentes capacidades e conotações: é muito mais
rápido e ativo) Eu desejava intensamente vê-lo. Então deparei com uma
triste e horrenda realidade. Quando eu me virei, vi o rosto do próprio
Satanás. Ele tinha o braço em volta do meu corpo e me arrastava para
aquele túnel horrível. Gritei o nome de Jesus, e a mesma força, que em
experiências anteriores me dera livramento, mais uma vez me livrou.
Renunciei aquela prática e nunca mais o fenômeno ocorreu.
Os espíritas são arrebatados, sim, ao mundo espiritual; mas estão limitados
à atmosfera em que Satanás reina: um reino de trapaças, mentiras e engano.
Os crentes, porém são arrebatados aos céus.
Prezados leitores. Eu resumi uma pequena parte do livro “Nascida de Novo”
da irmã Mary Grace Hughes. As riquezas de detalhes você poderá conhecer
adquirindo este livro.
Esta linda história de amor com Jesus Cristo continua ainda por mais cinco
capítulos que são: O Batismo nas Águas, A Renovação da Mente, O
reencontro com o Fábio (filho), O Chamado de Deus, Rhema, O Galardão e
finalmente o Epílogo: Entendendo o Novo Nascimento.
A Mary Grace e seu esposo, atualmente, residem em Juiz de Fora/MG, seu
esposo também. Frequentemente voltam ao EUA. Eles têm um ministério
abençoado. É uma serva de Deus com grande coração. Está sempre disposta
a orientar os espíritas que desejam conhecer a verdade de Deus. Ela pode
testemunhar em sua igreja.
Com muito amor ela sempre atende aos pedidos de espíritas ou grupos de
espíritas para conversar.

Se você desejar ter contato com ela, entre no site de nossa igreja
www.ibrem.com.br e no link “Fale conosco”. E pode se dirigir a mim pastor
Gilmar Garbero que me empenharei para que ela receba seu pedido.
Não sou representante, nem intermediário. Sou apenas um amigo e irmão em
Cristo que trabalha para que as pessoas possam conhecer a verdade que é
Jesus.

EU era muçulmano fanático, JESUS me salvou... ( história verídica)

"IBRAHIM" EX-MUÇULMANO, CONHECI JESUS...HISTÓRIA EMOCIONANTE!!!
HISTÓRIA VERÍDICA DA CONVERSÃO DE UM MUÇULMANO AO CRISTIANISMO. EMOCIONANTE!!!


Sou Ibrahim, que para garantir a segurança de minha família, uso o pseudônimo de Timothy Abraham. Sou um simples egípcio da região do Delta. Vivia cercado por fazendas regadas pelos regatos vindos do exuberante rio Nilo que proporciona vida com fertilidade. Tive uma forte criação islâmica em minha infância, estudando em minha aldeia para poder ensinar o Alcorão (al-Kutaab).

Ensinaram-me a temer a Deus (Alá em árabe) que criou o Céu e a Terra em seis dias. Não havia qualquer motivo para duvidar de uma religião que enfatizava temer a Deus, fazer boas obras e viver uma vida moralmente correta. A repetição do Alcorão tinha o objetivo de produzir uma sensação de tranquilidade. Gostava do círculo de adoração Sufi, já que adoravam a pessoa de Maomé. Era o grupo Abu-al-azayem. Eu buscava uma maior aproximação com Alá, o Todo-Poderoso.

Certa tarde, por volta das sete horas, quando estava em uma mesquita al-Mahatta, havendo terminado de fazer a oração al-Maghrib, fui apresentado a Muhammad Imam e Sulleiman Kahwash. Eles foram de influência vital em me introduzir no seu grupo, a "Irmandade Islâmica - ou al-Ikhawan al-Muslimin". Eles me encorajaram a ser um muçulmano devoto e a jejuar na segunda e quinta-feira de cada semana, terminando o jejum juntamente com eles na mesquita onde comíamos pão, queijo, tâmaras (tamr), e deliciosa salada.

Eu imitava diligentemente tudo que o Profeta Maomé fazia, até procurando me sentar com a postura que o Profeta se sentava quando comia. Eles eram muito bons para mim. Também viram que eu tinha potencial para ser um orador eloquente. Sendo assim, Sulleiman Hashem, o líder na época, se aproximou de mim e disse com ternura:

- Ibrahim, você é chamado pelo ensino do Alcorão para proclamar a mensagem do Islamismo 'da'awah.
- Meu Alá! - ponderei eu - Tenho apenas 14 anos de idade e sou tão medroso!

Todavia, Sulleiman entregou-me uma pilha de livros para estudar, para eu me preparar para pregar um sermão no dia seguinte. Daí em diante, tornou-se um costume para mim pregar um sermão na primeira Segunda-feira de cada mês lunar. Fiquei todo cheio de zelo por meus líderes haverem preparado tudo para que eu fosse pelas cidades vizinhas pregando de mesquita em mesquita.

Zelosamente queria que todos seguissem a Tradição do Profeta Maomé, e, por causa disto, minha irmã não tinha outra escolha senão obedecer meu comando segundo o Alcorão e usar o véu que demonstrava modéstia. Eu precisava da aprovação de meu pai. Fiquei a imaginar se ele alguma vez tinha imaginado seu filho, um muçulmano de 14 anos, pregando. Para minha surpresa meu pai foi duramente criticado pelos outros por ter um filho que agora era um "fanático".

Meu pai ficou bravo com meu radicalismo islâmico e, sem pensar, deu um soco em minha boca. Hoje meu dente da frente é postiço. Ele me faz recordar de minha antiga perseverança até à morte para ser um zeloso muçulmano fundamentalista, e do meu desejo de ser perseguido por meu compromisso. Meu pai acabou queimando minha biblioteca islâmica Suni (na maioria wahabi e salafi). Ele sabia muito bem que Mohammad Mansour, um informante da polícia de segurança, estava gravando meus sermões do banheiro da mesquita. Eu era tão rigoroso em seguir o sunnah de Maomé, que nem mesmo dava a mão para mulheres para cumprimentar. Eu queria simplesmente ser um Muçulmano devoto.

Após terminar suas orações na mesquita, meu pai parou um dos líderes de meu grupo, Sulleiman Hashem, e suplicou que me deixasse, a mim, seu filho, em paz. Quando meu pai fez um voto (hilif alaya bi al-talaaq) para que não me fosse permitido entrar na mesquita onde a Irmandade Muçulmana estivesse orando, obedeci a meu pai, mas pedi por misericórdia em deixar-me escutar seus sermões enquanto me sentava fora da mesquita.

Essas coisas nunca me abateram e continuei a pregar o Islamismo todos os dias no evento matinal (taboor as-sabah) e também em todas as mesquitas onde ensinava. Nunca me ocorreu, por um segundo sequer, que o Islamismo poderia estar errado. Em minha ânsia de propagar o Islamismo por todo lugar, uma revista acabou caindo em minhas mãos e ela trazia endereços de pessoas dos Estados Unidos que queriam se corresponder. Escolhi um nome ao acaso e escrevi uma carta, esperando poder converter aquele homem ao Islamismo.

Acabei me correspondendo com John, de Pensilvânia, Estados Unidos, durante dois anos, um sempre procurando converter o outro. Eu lia todos os livros que conseguia achar para refutar a Bíblia. Para piorar ainda mais as coisas, não tinha qualquer respeito pela Bíblia e colocava meus pés e sapatos sobre ela, já que o Alcorão ensinava ser ela corrompida.

Então John me surpreendeu ao vir me visitar em minha aldeia. Era a primeira vez que via um cristão de verdade. Sua sinceridade, franqueza, honestidade e mente aberta me impressionaram. John ficou comigo por dois meses. Ele tinha uma vida maravilhosa de oração que acabou me servindo de exemplo mais tarde. Eu não sabia que os cristãos oravam até ter visto uma "epístola viva" bem na minha casa, um homem de uma terra distante que se tornou um de nós e genuinamente incorporava o amor de Cristo. John tinha uma maravilhosa vida de oração, pois orava mais do que falava, e falava com as palavras da Bíblia. Passei a sentir inveja da intimidade que John tinha com Deus e aumentei minhas repetições do Alcorão.

O Islamismo é uma religião que tem o crédito de ensinar seus seguidores a serem virtuosos, castos e benevolentes. Não há dúvida de que Maomé permanece como um gênio na história. É preciso notar também que um muçulmano pode fazer tantas boas obras quantas forem possíveis neste mundo e no Dia do Juízo, Deus pesa as obras de cada indivíduo em uma "balança".

As boas obras serão colocadas em uma bandeja da balança, e as más obras na outra. Se as boas obras forem mais pesadas, então o fiel irá para o paraíso descrito no Alcorão como um lugar de prazeres sexuais, para se divertir com a huris de olhos grandes (sura al-Wagia 56:20-23). Todavia, Cristo nosso Senhor disse "Porque na ressurreição nem casam nem são dados em casamento; mas serão como os anjos de Deus no céu" (Mateus 22:30).

Prezado amigo muçulmano, de acordo com o Islamismo, se suas más obras forem mais pesadas, você será lançado no fogo do inferno. Parece que você precisa ser apenas cinquenta e um porcento bom para chegar ao paraíso. Ainda assim você permanece totalmente inseguro se vai ou não para o céu. Tudo o que você diz, meu amigo muçulmano, é: "Só Deus sabe!" Você espera pela misericórdia de Alá e espera que os anjos ou o Profeta intercedam por você no último dia para poder ser salvo do inferno.

Eu era como você, meu irmão ou minha irmã muçulmana. Estava no mesmo barco até descobrir que você pode ter a certeza absoluta de ir para o céu. Lágrimas me chegam aos olhos só de recordar o quão perdido eu estava, mas que agora fui achado. Enquanto me comovo ao ver a majestade de Deus, me regozijo por saber que tenho a certeza da vida eterna.

Deus na Bíblia tanto é justo como misericordioso. Sua justiça exige que todos sejam castigados no inferno, pois Ele é cem porcento perfeito. Não importa o quanto nos esforcemos para agradar a Deus, sempre ficamos aquém da Sua perfeição. Nossas boas obras não nos levarão para mais perto de Deus. Deus viu nossa incapacidade, e decidiu Ele próprio pagar a pena. Ele enviou a Sua Palavra, Isa Al Masih (Jesus Cristo), O qual é absolutamente sem pecado e sem defeito, para levar o castigo por nossos pecados sobre a cruz. O que pode você dizer para o Juiz quando Ele decide pagar a pena por você?

A Bíblia diz em João 3:16, "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito, para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna". Foi por Deus nos amar que Ele enviou Sua Palavra, Jesus Cristo, para morrer por nós. O Islamismo nunca nos garante a segurança de irmos para o céu, mas Cristo garante! Louvado seja Deus! Obrigado, meu Senhor, por teres soberanamente escolhido pagar o preço na Pessoa em Quem encarnaste o Verbo, o Senhor Jesus Cristo, O qual é a expressa revelação de Deus Todo-Poderoso!

Mesmo depois de John ter ido embora, sua influência permaneceu. Achei que podia humilhar John quando lhe disse, "John, sua visita fez de mim um muçulmano ainda mais forte na fé, por isso não tente mais converter muçulmanos". Todavia John prevaleceu em suas súplicas e orações. Sua oração intercessória levou o Senhor a me acordar no meio da noite fazendo com que não tivesse sono ou descanso. O conflito em meu interior atingiu seu ápice. Sem encontrar descanso, procurei por minha Bíblia e a abri a esmo. Encontrei, "Saulo, Saulo, por que Me persegues?" Lembro-me de um dia quando, no calor de um debate entre John e eu, zombei da Bíblia e disse,

- John, sua Bíblia é a coisa mais absurda que existe! Como pode você acreditar na história de Saulo que se tornou Paulo, o servo do Evangelho?
John respondeu,
- A história é verdadeira, e é por isso que sou paciente com você. Um dia você acabará sendo outro Paulo!
- John, você deve estar fora de si por pensar por um segundo que eu possa abandonar a religião de todas as religiões, o Islamismo! - repliquei eu.

Mas naquele momento, refletindo em "Saulo, Saulo...", falei, "Senhor! Eu? Eu Te perseguindo? Nunca fiz nada contra Ti em pessoa... que me lembre apenas denunciei uma estudante de medicina à polícia... mas não fiz nada para Ti. Seria verdade que aquele que toca em um dos Teus toca na menina do Teu olho?".

O Islamismo nega a crucificação do Senhor Jesus Cristo, pois o Alcorão quer privar os Judeus da vitória que eles clamavam ter conseguido com a morte de Jesus. O Alcorão afirma que Deus colocou na cruz outra pessoa parecida com Jesus. Ora, meus amigos muçulmanos, Deus não está envolvido com fraudes, e se Ele quisesse livrar Jesus da cruz, poderia tê-lo feito milagrosamente sem precisar enganar colocando lá alguém parecido com Jesus. Este erro do Alcorão é óbvio demais, e prova que o Alcorão não tem origem divina. Além disso, o Alcorão se contradiz, pois ao mesmo tempo em que afirma que os Judeus não mataram o verdadeiro Jesus, afirma também com bastante clareza a realidade da morte de Jesus no sura da família de Imran 3:47/54 - 48/55, dizendo assim (quando Deus falou):

"Oh Jesus, vou fazer com que morras, e então Te ressuscitarei para Mim".

Meu amigo muçulmano, meu intento aqui não é fazer de você um prosélito, mas levantar a questão final: Quem é Cristo? Foi Ele crucificado? E como isto afeta você? Se a história toda da humanidade gira ao redor de Cristo, então toda a minha vida e existência deveriam girar em torno dEle também. Negar a cruz de Cristo é contradizer a própria História. Acaso Maomé não é citado no Alcorão como tendo sido mandado, por Deus, procurar o Povo do Livro (os judeus e cristãos) caso estivesse em dúvida quanto ao Alcorão?

"E se tu (Maomé) estás em dúvida com respeito ao que te revelamos, então pergunte àqueles que lêem as Escrituras (que eram) antes de ti". Sura Yunus 10:95.

Pela primeira vez em minha vida comecei a perguntar "por quê?" e questionei tudo aquilo que tinha como certo. Todos os postulados foram examinados com senso crítico. Isso acabou me trazendo problemas por viver em uma sociedade autoritária. "As perguntas", dizem eles, "voam na face da Alá. Obedeça. Isso é tudo". Na Irmandade Islâmica, nosso moto era "samaana wa ataana", isto é, "ouvimos e obedecemos".

Após anos de estudo, cheguei a duas conclusões lógicas: A Bíblia é a inerrante Palavra de Deus, e Jesus é a Palavra de Deus. Comecei a ver que era possível Jesus ser Deus. Intelectualmente, aceitei todas as reivindicações da fé cristã, mas em meu coração ainda temia cair morto se ousasse chamar o Deus Todo-Poderoso de "Meu Pai". Eu precisava de um milagre! A Bíblia nos ensina que ninguém pode dizer "Jesus é Senhor" exceto pelo Espírito Santo (1 Coríntios 12:3). Não é a toa que cada experiência de salvação é um milagre de um nascimento da morte para a vida eterna!

Do fundo do meu coração, em meio a um conflito interior, clamei a Alá, dentro da mesquita, "Senhor, mostra-me a verdade! É Jesus ou Maomé? Podes Tu ser meu Pai? Mostra-me a verdade, e a verdade que me indicares é a que eu servirei por toda a vida, seja qual for o preço!" Rompi em lágrimas já que sabia que o preço seria demasiadamente alto para uma pessoa fraca e débil como eu. Pois como poderia suportar ser expulso de minha família e dormir nas ruas como alguém sem um lar? E o que aconteceria se meus líderes da Irmandade Islâmica descobrissem? E se eles, em seu zelo e justiça islâmica, se prontificassem a defender o Islamismo e me matassem?

De acordo com a religião islâmica, deve ser dado a um apóstata três dias de oportunidade para se retratar, e após isso o sangue do infiel é legitimamente derramado em nome de Alá! As palavras do Profeta Maomé ficavam soando em meus ouvidos, "Se alguém (i.e. muçulmano) mudar de religião, mate-o". Esta tradição foi narrada por AbuBakr, Uthman, Ali, Muadhibn Jabal e Khalid ibn Walid. Todavia persisti em pedir a Deus que me guiasse.

"Guia-me, ó Tu grande Jeová, peregrino que sou nesta terra estranha; sou fraco, mas Tu és poderoso".

Certa noite Cristo apareceu-me em sonho e disse com uma voz terna e doce, "Eu te amo!". Entendi o quão obstinadamente eu havia resistido a Ele todos aqueles anos e disse-Lhe em lágrimas, "Também Te amo! Tu és eterno para todo o sempre". Acordei com lágrimas escorrendo por todo o rosto e cheio de um abundante gozo, crendo que o próprio Cristo havia tocado tanto minha mente como meu coração, e me rendi. Estava cheio de grande paixão por Cristo, pulando, cantando louvores ao Seu nome e falando com Ele dia e noite. Nem mesmo ia dormir sem ter a inerrante Palavra de Deus, a Bíblia, junto ao meu peito.

Senti o que um filho de Deus negligente sentiria: que Deus me daria qualquer coisa que eu pedisse em oração. Mas o Senhor queria que eu O amasse e O adorasse pelo que Ele é, não pelo que eu recebo dEle. Tentei manter minha fé em segredo e logo fui batizado secretamente.

Cheio do gozo da salvação, não podia mais esconder ou negar a Cristo. Por isso, quando meu amigo de infância perguntou se Cristo fora crucificado, respondi "Sim!", e expliquei o porquê. Ele orou junto comigo para receber a Cristo. Ele estava tremendo e transpirando o tempo todo em que orava comigo. Ele podia ver então quão poderoso era o nome de Jesus. Meus antigos líderes no fanático grupo islâmico, querendo saber quem o havia influenciado, ameaçaram matá-lo se ele não contasse tudo sobre meu evangelismo. Infelizmente ele me traiu e fui espancado em frente à mesquita onde antes pregava o Islamismo com tanto zelo. Na opinião deles eu era um blasfemo infiel que merecia ser morto a menos que me retratasse. Eles consideravam minha conversão como a forma mais horrenda de profanar o Islamismo e o Alcorão.

Já que minha conversão secreta havia se tornado pública e os muçulmanos planejavam matar-me, precisei fugir. Fui caçado por muçulmanos, da minha aldeia no Delta até Ismalia, chegando depois ao Cairo onde tinha amigos cristãos. Todavia nem os cristãos quiseram me dar abrigo e tive que voltar para minha aldeia, procurando refúgio nas protetoras mãos de Deus. Voltei do Cairo para encontrar uma irada multidão de muçulmanos ocupando nossa casa. Minha mãe estava vestida de luto, toda de preto como é costume no Egito. Para eles, por ter abandonado o Islamismo eu era considerado morto!

As mulheres muçulmanas gritavam para mim, "Sua mãe não merece isso tudo de você. Por que causar a ela toda essa dor?" Outra mulher lamentou, "Pobre mãe! Seu filho a trocou pelos infiéis cristãos. Se fosse ela, mataria meu filho por ter corrido atrás dos infiéis como um cachorro". Recebi uma carta de um amigo da Jordânia que contou que meu pai estava andando pelas ruas na Jordânia chorando amargamente enquanto os trabalhadores muçulmanos de lá o reprovavam severamente. Ele ficou doente, de cama, durante um mês por causa disso, até conversarmos por telefone.

Não consigo esquecer dos Muçulmanos irados que invadiram nossa casa barbaramente. Minha mãe se ajoelhou aos pés de nosso vizinho Sayed rogando a ele que poupasse minha vida e que a matasse em lugar de mim. Foi numa agonia indescritível que minha mãe me deserdou e desprezou diante de todo o povo de minha cidade. Eu amo minha mãe mais do que qualquer pessoa neste mundo, mas nenhum poder humano, não importa o quão gigantesco seja, pode me separar do amor de Cristo. Viverei sempre para Jesus.

Minha Bíblia, todos os meus livros cristãos, e as fitas com músicas, foram confiscados e queimados. Resolvi fugir da região do Delta para o Cairo. Mesmo com a polícia atrás de mim, o Senhor cegou seus olhos e me protegeu. No Cairo, fiquei escondido na casa de M___, um amigo egípcio batista que me confortava o tempo todo. Caí em prantos quando ele leu,

"Retiraram-se, pois, da presença do conselho, regozijando-se de terem sido julgados dignos de padecer afronta pelo nome de Jesus" (Atos 5:41).

Sou grato a Deus por haver provido este amigo, M___, que me ensinou a viver uma vida vitoriosa, rica em adoração e ações de graças. Ele me deu um Novo Testamento árabe de bolso e, com franqueza, disse-me que seus pais estavam com medo. Já me haviam dito que se eles continuassem a me esconder acabariam na prisão para sempre. Eu não tinha para onde ir. Assim, seguindo o conselho de meu pastor secreto, voltei para minha aldeia, escondendo o Novo Testamento árabe em minhas meias e orando para que não caísse dali.

Acabei sendo preso e solto repetidamente. Aprendi o que significa ter a Deus como meu único Alto Refúgio. Na prisão, meu Salvador sabe que experimentei a paz verdadeira. Não fui abalado porque vi a Cristo na prisão, e não a mim mesmo. Cantava canções de gozo em meio às lágrimas, ansioso pela vida da Estrela da Manhã para me libertar. Decidi esconder minha Bíblia em um lugar onde a polícia não pudesse encontrá-la -- em meu coração por meio da memorização. Desde então criei o hábito de dormir com a Bíblia ao meu lado.

Cinco anos mais tarde consegui fugir das tentativas de assassinato dos Muçulmanos e fiquei chocado ao descobrir que há alguns Cristãos professos na América que atacam a Bíblia pela qual eu desejava morrer. A Palavra de Deus me tem dado promessas de fé que aplico como uma criancinha e oro sobre elas em confiança. As portas do Céu se abrem quando oramos sobre a Palavra de Deus. Sua Palavra transmite vida!!!

Certa vez, quando quis dar à minha mãe um presente no Dia das Mães, ela me perguntava com desdém, "presente de Dia das Mães?" "Sim", respondia sempre que ela perguntava. Ela olhou para mim com expressão de imensa tristeza e disse, "Meu filho, por quem esperei 15 anos para ter e finalmente nasceu, agora está morto. Eu deserdo você até o dia do juízo, Ibrahim". Chorei, mas Cristo tocou meu coração, dizendo, "Eu sou sua família agora! Agora Eu sou seu pai, irmão, mãe, irmã, amigo e tudo para você, Timothy".

Nunca vou me esquecer daqueles dias quando minha mãe chegava a chamar a polícia para me prender. Ela chegou a ir a uma feiticeira para lançar uma maldição sobre mim e me fazer voltar para o Islamismo. A feiticeira disse, "Seu filho está seguindo um caminho que nunca deixará e será vitorioso em sua vida enquanto andar nele". Aquelas palavras, da boca de uma feiticeira, levaram meu irmão mais novo a conhecer a Cristo. Até o testemunho de demônios sobre nosso vitorioso Senhor mostra o quão absurdo é o ceticismo e a incredulidade (leia Romanos 8:35-39). Você também pode ser mais que vencedor por Cristo, o seu Vitorioso, O qual ama você! Creia!

Sem minha Bíblia e meus livros, que me haviam sido confiscado, tudo o que eu tinha era meu rádio. Eu saía escondido com meu rádio para escutar a Voz da Esperança, buscando por canções que me trouxessem conforto na noite. Porém minha mãe descobriu e acabou tirando o meu rádio, ao mesmo tempo em que me espancou na cabeça com seu sapato. Naquela ocasião eu estava com vinte anos de idade. Orei por uma Bíblia e o Senhor me escutou. Fui ao correio buscar o pacote que me trazia uma Bíblia. O gerente do correio, Kamal, me esbofeteou com violência e deu socos em meu rosto. Fiquei extremamente apavorado... chorava por causa da dor. Ele me disse,

- Você que quer ir atrás desses cristãos infiéis... deixe o Islamismo e acabaremos com você. Mandaremos você para o outro lado do sol!

Senti-me encurralado, orando fervorosamente para deixar o Egito e poder praticar minha fé em Cristo. "Pai de consolação, Tu nunca me deixas. Por favor, faça-me lembrar do Teu Filho pendurado na cruz clamando nas profundezas de Sua agonia, 'Deus meu, Deus meu, por que Me desamparaste?' Senhor Jesus, todos Te desampararam, e ainda assim Tu encontraste descanso em Teu Pai. Preciso depender do Pai como Tu fizeste".

Depois de três anos decidi me mudar para o Cairo que também não era nem um pouco seguro. A última vez que fora preso pela polícia, ameaçaram:
- Você é um infiel que cometeu alta traição. Da próxima vez que for preso, aplicaremos a pena capital.

Para piorar as coisas, o senhorio "cristão" do quarto que aluguei disse que não poderia mais abrigar um criminoso fugitivo. Eu não era mais bem-vindo nem em meu próprio país. Todavia o Senhor interveio, e um evangelista palestino, Anis Sharrosh, apresentou-me ao Dr. Paige Patterson. Ele começou a me ajudar a conseguir um visto para os Estados Unidos. A princípio me foi negado o visto, mas o Dr. Patterson não desistiu. Finalmente, recebi um visto de entrada, e pude sair milagrosamente do Egito.

Senhor, Tu nunca libertaste Teus filhos da escravidão para levá-los de volta a ela... Ajuda-me a viver em algum lugar para praticar minha fé Cristã sem problemas com a polícia. Senhor, por favor, faça o que for preciso para que eu não precise viver em um lugar onde as pessoas me forcem a ir a uma mesquita. Tu queres que Teus filhos adorem livremente mesmo se isto significar fugir para salvar suas vidas, como estou fazendo, para que Cristo se torne tudo em todos.

Se não fosse pelo Dr. Patterson, hoje eu seria apenas história. Minha execução chegou a ser marcada, mas Deus viu que tinha algo mais para eu fazer. Assim Ele usou o Dr. Patterson de um modo sobrenatural que me salvou a vida. Deus Todo-Poderoso é Pai dos órfãos (Salmo 68:5), e quando meu pai e minha mãe me desprezarem, como declara Davi, o Senhor me acolherá para Si. Deus Todo-Poderoso é seu Pai Celestial, meu amigo? (Gálatas 4:6). O Deus Todo-Poderoso e Majestoso está interessado em você pessoalmente (Provérbios 8:31).

Após fugir para os Estados Unidos, continuei com medo de que tivesse que enfrentar as autoridades da polícia Egípcia algum dia, principalmente pelo fato de estar com um visto de estudante, que poderia expirar. De acordo com o governo Egípcio, sou um infiel que difamou o Islamismo e criou desunião nacional. Alá sabe que não tenho maus sentimentos para com a pátria Egípcia ou para com o Islã. Alguns pregadores ofereceram-se para esconder-me em fazendas se as coisas piorassem. Eu só queria viver e não ser um bode expiatório da ira religiosa de alguém. Uma organização sustentou-me e fez um pedido por residência permanente.

Depois de seis longos anos de espera, o Senhor honrou meu pedido dando-me residência permanente alguns dias antes de meu casamento, em 18 de Abril de 1998. Eu não queria que alguém me acusasse falsamente de estar me casando para obter o green card. Casei-me com Angela por causa dela, e não por causa do "green card". Dou a Angela tudo de mim, pois a fonte de nosso amor é divina. Nunca é uma emoção passageira, mas um concerto no qual o Senhor é a Testemunha entre eu e a esposa de minha mocidade, minha companheira e minha melhor amiga. (Malaquias 2:14).